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sexta-feira, 23 de março de 2012

Comentário da Redação > Dilúvio foi a atração em vitória santista tranquila

Caros amigos, somente quem esteve no Pacaembu nesta noite de quinta-feira sabe a chuva que caiu na cidade de São Paulo. E eu estava! Foi um dilúvio, um temporal, uma enxurrada. Curiosamente, no Dia Mundial da Água. Piada pronta. Essa foto ao lado, do gol de Edu Dracena, mostra um pouco do que passamos por lá.

A precipitação torrencial que caiu na cabeça dos mais de 26 mil santistas no Paulo Machado de Carvalho durante todo o jogo foi a atração da vitória tranquila do Santos sobre o Juan Aurich, 2 a 0, pelo Grupo 1 da Copa Libertadores 2012.

O Peixe conseguiu se virar bem embaixo d'água (com o perdão do trocadilho) e conseguiu passar pelo ferrolho montado pelo time peruano que se aproveitou da chuva para não deixar o Santos jogar. Aliás, foi a única coisa que esse time mostrou que sabe fazer, pois certamente estamos falando de uma das equipes mais fracas da história da Libertadores.

O Santos jogou para o gasto e, por algumas vezes, se pegou distraído com o jogo, pois o adversário não oferecia dificuldade alguma em termos de futebol. Só de pancada mesmo.

No primeiro tempo, o time de Muricy criou poucas oportunidades, especialmente por ter se acomodado com o gol de Edu Dracena. Depois, passou a administrar a posse de bola. A chuva forte não impediu a torcida santista de cantar o jogo inteiro e empurrar a equipe até no intervalo (um bom motivo para pular e se esquentar enquanto a partida não voltava).

Para piorar, duas torres de luz do Pacaembu tiveram queda de energia e o jogo demorou mais 20 minutos para reiniciar. Muitos santistas foram embora nesse momento, afinal, a estação Clínicas do metrô, a mais próxima do estádio, fecha pontualmente às 00h18, e o jogo certamente iria além desse horário.

A pausa maior até ajudou o Santos, que voltou em ritmo forte na etapa final. Ganso comandou com maestria a equipe. Neymar, apagado e com medo da violência dos cariniceiros peruanos no primeiro tempo, cresceu nos 45 minutos finais e ainda deixou sua marca.

O alvinegro agora lidera o grupo com 9 pontos, 2 a mais que Internacional e The Strongest. Daqui a duas semanas, o Peixe mede forças novamente com os gaúchos e precisa de uma vitória para garantir a classificação às oitavas.

Conceitos

Rafael - SEM CONCEITO: Não tocou na bola. O time peruano não fez nada.
Fucile - REGULAR: Eficiente na marcação, mas não estava em grande noite ofensiva.
Edu Dracena - ÓTIMO: Segue fazendo grande temporada. Inclusive como artilheiro.
Durval - BOM: Não teve muito trabalho, mas deu conta do recado.
Juan - BOM: Caiu mesmo como uma luva na equipe.
Arouca - ÓTIMO: Deu ritmo para o meio-campo e foi fundamental para desatar o ferrolho do Aurich.
Henrique - BOM: Vem melhorando a cada jogo.
Ibson - REGULAR: Não apareceu muito. O campo pesado prejudica o futebol dele de toque de bola. curto.
(Elano) - BOM: Vou dar uma moral pro ídolo santista, que jogou pouco e nem fez muita coisa, mas entrou com vontade e participou de algumas boas jogadas. Precisa retribuir o carinho que a torcida tem por ele.
PH Ganso - ÓTIMO: O maestro da equipe. Faz uma grande temporada, participando das partidas mais intensamente do que vimos no ano passado.
Neymar - BOM: No primeiro tempo foi discreto e apanhou o tempo inteiroo. Na etapa final se soltou, marcou o 92º gol com a camisa do Santos e selou a vitória.
Borges - REGULAR: Fez um bom papel de pivô, inclusive dando o passe para o gol do Neymar, mas perdeu um impressionante que rebaixa um pouco sua nota.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Escalou o que tem de melhor e evitou substituições... importante dar ritmo aos titulares.

Fotos: Terra

Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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