O combate começou estudado, e Jason com uma técnica mais apurada começou em vantagem desferindo bons golpes. Mas na trocação, Gasparzinho acertou um bom direto e logo aplicou uma joelhada voadora que derrubou o adversário. O potiguar caiu por cima do cearense, mas não conseguiu se estabilizar, pois logo foi imobilizado. Rony Jason encaixou uma chave de braço precisa e não tinha como o adversário escapar. Mesmo assim Gasparzinho não bateu, e após um grito de dor a luta foi encerrada. Ele sofreu um estiramento no braço que teve de ser imobilizado.
Após a vitória Wanderlei acusou Vitor pelo ocorrido, por ter casado a luta entre dois amigos. Isso gerou uma grande confusão, e os treinadores tiveram de ser separados pelas equipes. Apesar de não concordar com a decisão de Belfort, acredito que o “Cachorro Louco” fez isso por estar com o técnico adversário entalado na garganta. Eles realmente não se bicam, mas isso tem de ser resolvido no dia 23 de junho, no UFC 147, dentro do octógono, onde Wanderlei terá sua revanche da derrota arrasadora sofrida em 1998.
Sobre a escolha da luta entre Jason e Gasparzinho, considero que Belfort realmente não confiava muito no seu atleta. Foi sua última escolha para a equipe, e seu último escolhido para lutar, logo contra o melhor atleta do time adversário. Coloco Rony Jason como favorito ao título dessa categoria, pois tem boa técnica em pé, poder de nocaute, e um chão afiadíssimo. Já Gasparzinho tem muita raça e disposição, mas falta um pouco mais de técnica e inteligência para se tornar um grande lutador.
Nos próximos dois episódios, conheceremos os últimos semifinalistas dos médios.
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Fotos: Divulgação TUF Brasil
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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.
Redator: Fernando Pilat
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