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domingo, 3 de junho de 2012

Clinch > Um prato repleto de feijoada para Michael Oliveira.

Popó tornou-se ídolo no Brasil ganhando títulos mundiais e acumulando nocautes. Nas matérias pós luta, um dos principais assuntos eram a feijoada da mãe, Zuleica Freitas. Como antes das lutas os atletas precisam fazer um regime severo, após o duelo Popó voltava correndo para o “colo” de sua mãe, e comia seu prato predileto, a “feijuca”.

Ontem me veio a lembrança desses fatos. Tive a oportunidade de ver uma última vez esse ídolo no ringue. Seu adversário, Michael Oliveira, é uma das esperanças do boxe brasileiro. Vinha invicto e com um título latino americano. O problema é que o garoto vestiu um salto desnecessário. Como diz o ditado “PRECISA COMER MUITO ARROZ COM FEIJÃO” para chegar ao nível de pugilista que Popó foi, e ainda é.

Os cinco anos sem lutar parecem não ter afetado em nada o campeão. A preparação dele foi ótima, e sua motivação era notável. Desde o primeiro round ele dominou as ações e acertava golpes pesados. Seus reflexos estavam em dia. Ele lutou com a guarda baixa e pouco foi atingido.


O público apostava que Popó tinha que nocautear nos três primeiros rounds, porque depois passaria a sentir o cansaço. Mas ele tratou de desmentir. Bateu nove rounds, sem perder o gás, e encerrou sua carreira da forma como começou, NOCAUTEANDO.

Michael Oliveira, que é apenas um garoto, apanhou que nem “gente grande”. Mostrou garra, e aguentou firme as pancadas. No final desceu do salto, agradeceu Popó, e disse ter aprendido a lição. Torço para que agora ele intensifique seus treinos, seja mais humilde, e possa se tornar um grande pugilista.

Popó deu uma aula de boxe ao menino. E Michael pode pedir o endereço da Dona Zuleica, para comer um belo prato de feijoada. Quem sabe assim ele não cresça como pugilista? E passe a respeitar mais os ídolos...

TUF 15: E os deuses do esporte premiaram Michael Chiesa

Todos os participantes de um reality como o TUF são merecedores. Cada um com sua história de vida. Mas Michael Chiesa tem uma história ímpar. Ele entrou na casa do reality e após sua primeira vitória soube que seu pai faleceu. Ganhou três dias para sair da casa e ficar com sua família. Voltou, superou adversidades nas lutas e, nesta sexta-feira, sagrou-se campeão da 15ª edição do TUF. O barbudão finalizou Al Iaquinta no 1º round.

O brasileiro Charles “do Bronx” participou do evento e conseguiu mais uma finalização, agora com um triângulo de mão. É sua segunda luta no peso pena e segunda vitória. Em minha opinião ele já merece uma luta contra um Top 5 da categoria, para se aproximar do cinturão.
Na luta principal do evento, Martin “Hitman” Kampmann venceu Jake Ellenberger e está mais próximo de uma disputa de cinturão.

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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