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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Comentário da Redação > Final, aí vamos nós!

Com raça, garra e força, o Palmeiras garantiu sua presença na final da Copa do Brasil. O Alviverde palestrino empatou em 1 a 1 com Grêmio na Arena Barueri (3 a 1 acoplado) nesta quinta-feira. Mago Valdivia (foto, com seu bigodão) entrou em campo para garantir a classificação e fez o gol da vitória. Felipão mais uma vez acertou no time, e a torcida que lotou a arena, abraçou o time e cantou o jogo inteiro, delirou ao fim do jogo.

O primeiro tempo foi um pouco “chato” de se jogar, devido ao fato de o gramado estar pesado por causa da chuva. A bola pouco saia do meio-campo e era difícil criar algo, pois a gorduchinha não rolava direito. Mas o Grêmio a todo momento tentava fazer uma pressão, pois estava muito atrás no placar. Do outro lado, Bruno defendia as bolas com bastante segurança. O Palmeiras até que teve bons ataques com Mazinho e Daniel Carvalho, mas não levaram muito perigo. Virar para o segundo tempo com 0 a 0 no placar era uma vitória e iria complicar a vida do Tricolor gaúcho, que iniciava uma certa pressão.

A etapa final foi para lavar a alma, literalmente, porque chovia intensamente, e o Grêmio abusava de cavar faltas perto da área. Em uma dessas bolas, aos 20 minutos, a pelota cruzou toda a área, e quicou na frente de Bruno, que defendeu no reflexo, só que deu rebote, que sobrou para Fernando empurrar para o gol.

Com o 1 a 0, logo veio na cabeça dos palmeirenses os vexames já dados por nosso time, como a eliminação da Sul-Americana em casa para o Goiás e a derrota na final para o Vasco, na Copa Mercosul em 2000, no qual vencíamos o primeiro tempo EM CASA por 3 a 0, e sedemos a virada.

Mas Felipão, logo tratou de evitar isso, e tirou Daniel Carvalho para colocar velocidade no meio campo com Valdívia. A substituição foi tiro e queda, e aos 30 minutos, após bela jogada iniciada, pelo Mago, Mazinho cruzou a bola rasteiramente, e o próprio craque chileno empurrou para o gol, empatando e quase garantindo nossa vaga na final. Destaque para sua comemoração, que foi de emocionar. Ele pulou no Felipão e os dois vibraram extremamente.

A partir daí o Palmeiras teve o controle do jogo até o fim. Aos 35 minutos, após boa jogada do Pirata Barcos, e falta sobre ele, Rondinelly, meia gremista, foi expulso após carrinho, e aí se iniciou a confusão na qual Palmeiras teve uma grande perda para a final, o volante-zagueiro Henrique, que foi expulso INJSTAMENTE, após ele sofrer um soco de Edílson, lateral do Tricolor gaúcho.

Agora, vamos enfrentar o Coritiba na final, e em sorteio nesta sexta-feira ficou decidido que o primeiro jogo será aqui em São Paulo, e a volta em Curitiba. Não se sabe se o jogo de SP será no Morumbi, Pacaembu ou Barueri. Vamos com força e com espírito forte para essa final onde não vejo favoritos.

Conceitos

Bruno – REGULAR: Foi seguro grande parte do jogo, mas falhou um pouco no gol do Grêmio.
Artur – BOM: Tem características diferentes de Cicinho. É um lateral que pensa mais em defender ao invés de atacar. Jogou bem, e fechou todos os buracos pela direita.
Thiago Heleno – BOM: Seguro o tempo todo, tirava a bola para onde o nariz apontava.
(Leandro Amaro) – SEM CONCEITO: Jogou pouco.
Maurício Ramos – REGULAR: Não tão bem como seu companheiro, demonstrou algumas pequenas falhas.
Juninho – BOM: Jogou bem, apoiou o ataque com eficiência, e fechou a defesa pela esquerda.
Henrique – BOM: Seguro o tempo todo, marcou demais. Vai fazer falta no jogo de ida na final.
Márcio Araújo – REGULAR: Marcou direitinho, mas mostrava insegurança na saída de bola.
João Vitor – REGULAR: Marcou bem também, mas não auxiliou o ataque como precisa.
(Patrik) – SEM CONCEITO: Entrou no final, junto com o Leandro Amaro.
Daniel Carvalho – REGULAR: O fato de o campo estar molhado, atrapalhava sua característica de jogo: o toque de bola.
(Valdívia) – ÓTIMO: Simplesmente entrou e mudou o rumo do jogo, fazendo o gol e causando estragos no sistema defensivo do Grêmio. Ele 100% fisicamente, é um grande jogador.
Mazinho – BOM: Criou boas chances no lado direito do campo.
Barcos – BOM: Conseguiu prender a bola bem na frente. Sofreu a falta que causou a expulsão do meio campista tricolor.
Téc. Felipão – BOM: Mudou na hora certa. Entrou com o time muito bem postado em campo. Tem experiência, é um especialista em mata-mata e vai com certeza saber suprir bem a falta de Henrique no primeiro jogo da final.

Foto: Terra

Redator: Fernando Borchio

fernando.borchio@hotmail.com

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