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sábado, 30 de junho de 2012

Comentário da Redação > Pés no chão

Quem vê o resultado do jogo contra o Cruzeiro neste sábado - vitória por 3 a 2, em Belo Horizonte -, pode até pensar com entusiasmo em uma reviravolta da situação atual do time do São Paulo e a volta aos trilhos das vitórias que tanto alegraram o torcedor há alguns anos.

Porém, não é bem assim que a banda toca.

Realmente, a vitória de hoje contra os mineiros foi importante, tanto para a classificação e sequência do Campeonato Brasileiro 2012 quanto para amenizar a pressão que o time vinha sofrendo desde a eliminação da Copa do Brasil pelo Coritiba, mas não se pode fechar os olhos para o modo como ela aconteceu.

O São Paulo de hoje foi o mesmo time das últimas rodadas, com a diferença de ser notória a maior vontade de se dedicar em campo dos jogadores. É senso comum que Emerson Leão não é um comandante querido por atletas, e isso interfere em campo, fato comprovado pela rejeição que o ex-treinador do clube já sofria antes de chegar ao Morumbi e que certamente aumentará agora que saiu.

O ataque foi eficiente mais uma vez, fazendo sua parte com bastante competência. Mesmo o pênalti perdido por Luis Fabiano não tirou o brilhantismo do setor ofensivo do São Paulo. O problema mesmo é na defesa. Em jogadas aéreas então, é crônico.

Os dois gols sofridos pelos paulistas na tarde deste sábado foram de cabeça, após cobranças de escanteio. Falhas grotescas na cobertura foram as responsáveis pelo sucesso do goleador cruzeirense.

É impressionante a dificuldade do São Paulo em cortar jogadas de bola parada. Com a bola rolando, pelo chão, a defesa vai bem, agora pelo alto, é um terror.

O problema não é Paulo Miranda, Edson Silva, João Felipe, o problema é POSICIONAMENTO. Portanto, se almejamos uma melhor posição na tabela, devemos cuidar bem da defesa.
O ataque garante.

Conceitos


Denis – REGULAR: Fez uma grande defesa no fim e uma cera pra segurar o resultado, mas deixou a desejar no primeiro gol sofrido pela equipe.
João Felipe – REGULAR: Falhou algumas vezes. Mesmo que não tenha sido comprometedor, tem que prestar mais atenção.
Rhodolfo – BOM: Exerceu bem o papel de líbero. Não foi faltoso e nem cometeu falhas.
Edson Silva – RUIM: Falhou nos dois gols do Cruzeiro. Foi bem com a bola no chão, então ameniza um pouco a situação.
Doulgas – ÓTIMO: Fez a jogada e deu assistência pro primeiro gol do time e depois o lançamento para o pênalti sofrido por Lucas. Melhor em campo.
Denílson – BOM: Jogou mais solto com a presença de Maicon ajudando-o na marcação, sendo por diversas vezes a ligação da defesa com o ataque.
Maicon – BOM: Ajudou bastante Denílson pelo meio. Apesar de ter jogado como volante, tem características de um meia clássico. Isso pode ser melhor explorado no futuro.
Cortez – BOM: Igual a Douglas. Quase fez o dele, quando apareceu como elemento surpresa no lance do terceiro gol tricolor.
Jadson – BOM: Teve mais destaque hoje, armando diversos contra-ataques. Fez o gol da vitória após pegar rebote de um chute de Cortez.
Lucas – ÓTIMO: Fez o segundo gol do time, armou contra-ataques e mostrou uma disposição invejável.
Luis Fabiano – ÓTIMO: Matador no primeiro gol, garçom no segundo e um dos protagonistas do terceiro. Errou um pênalti e levou um cartão extremamente besta, mas isso não apaga sua tarde.
(Paulo Miranda) – BOM: Não cometeu falhas e ainda salvou o que seria o gol de empate do Cruzeiro.
(Cícero) – RUIM: Desperdiçou alguns ataques ao se equivocar na hora do passe final.
(Casemiro) – RUIM: Entrou no final, mas teve tempo de justificar porque virou reserva: tem um sono sem fim.
Tec. Milton Cruz – BOM: Não mudou muito o espírito da equipe, mesmo tendo alterado o esquema tático e três jogadores que eram titulares de Leão. Méritos por ter moral com o elenco e sorte.

Foto:
Vipcomm


Redator: Thiago Jacintho

thi.jacintho@gmail.com

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