Quando se fala sobre o clube da Bombonera, o que mais se escuta é que é um time de camisa, e que ela pesa na hora da decisão. Mas o Boca de Júlio Falcioni é mais do que isso. O atual campeão argentino é um literalmente um time de futebol, bem armado e que sabe o que quer.
Falcioni dispõe em seu elenco de quatro jogadores que já venceram a Libertadores. O goleiro Orión e o lateral Clemente Rodrigues (Estudiantes), Schiavi e Riquelme (Boca), dão o toque de experiência a esse time montado no 4-3-1-2 e que tem como maior característica a posse de bola.
Característica essa preponderante para a construção da tranquila vitória no jogo de ida da semifinal. O Boca ao tirar a velocidade do jogo, conseguiu anular o ótimo time da La U, que tem como ponto for a velocidade dos contra-ataques armados pelos atacantes de lado de campo.
O gol de “El Tanque”, logo nos primeiros minutos de partida ajudou, e muito, a equipe a imprimir um ritmo lento à partida. Com o controle da posse de bola e com Riquelme ditando as ações no meio de campo, a equipe da “caixa de bombons” não sofreu nenhum perigo na primeira etapa.
No segundo tempo o jogo transcorreu da mesma maneira com total controle do time da casa, apesar das poucas finalizações. Depois de ampliar o placar ainda na primeira metade do segundo tempo com gol de Sanches Miño, após Jhonny Hererra rebater o chute de Erviti. O time de Falcioni passou a gastar o tempo esperar pelo apito final.
É amigos... Pelo jeito quem passar de Santos ou Corinthians que se prepare. Pois na final provavelmente irão enfrentar o temido Boca Juniors, que se não é o melhor time da história do clube, é sem duvidas muito mais de que uma camisa.
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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.
Redator: Rodrigo Svrcek
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