Este ano, graças talvez aos pneus que tem em sua composição uma tipo de borracha que se degrada mais rapidamente, o equilíbrio aerodinâmico dos carros e o advento da asa móvel conseguiram trazer um pouco de emoção.
Foi um Grande Prêmio com boas ultrapassagens, onde se pode destacar o desempenho de Fernando Alonso, que largou em uma posição intermediária no grid e conseguiu vencer a corrida realizando ótimas ultrapassagens na pista e ainda contou com a sorte da quebra do carro de Vettel, quando este liderava e assim herdou a primeira posição nas últimas vinte voltas para o fim da disputa.
Se não bastasse a liderança ter caído em seu colo, o seu adversário mais próximo, Romain Grosjean, da Renault, também quebrou e deixou Fernando Alonso uma margem muito tranquila. O piloto espanhol só precisou administrar a vantagem e vencer o Grande Prêmio, sendo o primeiro competidor a repetir o feito nesta temporada.
Além que quebrar a escrita de nenhum piloto conseguir vencer duas corridas esse ano, o GP de Valência também reservou outra grata surpresa. Essa foi a primeira vez que o heptacampeão Michael Schumacher subiu ao pódio desde sua volta à categoria há três anos.
Chama a benzedeira
Bruno Senna (foto) precisa urgentemente passar por uma benzedeira. Apesar de ter ido bem nos treinos livres de sexta e sábado, o piloto brazuca não conseguiu repetir o feito quando o treino realmente valia alguma coisa e largou na 16ª posição.
Com uma corrida conservadora, talvez apostando em uma só parada, o brasileiro tinha até ganho alguma posições em virtude das paradas nos boxes dos adversários. Porém, quando estava na oitava posição e chegando perto do piloto que estava à sua frente, ele foi tocado por um desastrado piloto japonês Kamui Kobayashi e perdeu muitas posições enquanto levava seu Wiliams ao pit stop para troca do bico do carro e um pneu furado.
Terminando assim, mais uma vez, a corrida na parte final da classificação. Por uma punição ao seu companheiro de equipe, Pastor Maldonado, após o fim do GP, Bruno acabou herdando a 10ª posição e amealhou um ponto no fim das contas.
Outro piloto que pode reclamar da sorte neste GP é Sebastian Vettel, que liderava a corrida com uma folga tranquila para Fernando Alonso, então segundo colocado. Por causa de um problema no motor, no entanto, ele viu seu carro parar “do nada” na reta oposta e foi obrigado a abandonar a prova e entregar a vitória no colo do piloto espanhol.
* A coluna Paddock da Redação traz bastidores e análises da Fórmula 1, a principal categoria de automobilismo do mundo.
Redator: Rodrigo Svrcek
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