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domingo, 5 de agosto de 2012

Comentário da Redação > Sem centrovante e sem gol

Mesmo sem sua dupla de zaga titular na fantástica campanha do título da Copa Libertadores (Leandro Castán saiu, Chicão se contundiu), o Corinthians continua sendo uma equipe que sofre poucos riscos defensivos e muito difícil de ser batido. Na frente, entretanto, a ausência de um verdadeiro finalizador dificulta muito na hora de definir. Foi esse o panorama do jogo deste domingo, diante do vice-líder Vasco, em São Januário: 0 a 0.

Com Jorge Henrique, Douglas, Danilo e Romarinho formando uma linha de quatro à frente dos volantes, o Timão conseguiu dominar as ações trocando passes no campo de ataque. Não deixou em momento algum os donos da casa exercerem uma pressão. Porém, também sentiu a falta de um atacante fixo e não conseguiu exigir grande trabalho o goleiro Fernando Prass.

O jogador que mais se aproximava da área vascaína era Romarinho, mas este, apesar de boas jogadas, mostrou deficiência na finalização e desperdiçou oportunidades. Quem também apareceu como centroavante, no finzinho do primeiro tempo, foi Douglas. Em ótimo cruzamento de Jorge Henrique, o cabeça 10 cabeceou para fora, perdendo a melhor chance do primeiro tempo.

O cenário continuou o mesmo na etapa complementar, com o time paulista mais lúcido. A falta de efetividade no ataque também não mudou. Quando o centroavante Guerrero foi à campo, ainda na metade dos 45 minutos finais, a equipe de Tite já não tinha o mesmo rendimento de antes. O peruano, infelizmente, não teve as oportunidades em que Romarinho, Douglas e Paulinho falharam.

Mesmo como visitante, o Corinthians consegue impôr seu ritmo e deixar o jogo do jeito que gosta, mas falta poder de finalização para matar a partida. O 0 a 0 com o Bahia, semana passada, foi da mesma forma. Diferente de quando joga no Pacaembu, onde mesmo sem atacantes efetivos, geralmente consegue ter uma certa força ofensiva.

Não acho que apenas a volta do Emerson irá mudar esse panorama. Só sei que, seja com Guerrero ou futuramente o argentino Martínez no time, Tite precisa melhorar o rendimento do ataque. Afinal, dois dos jogos mais importantes (Mundial) da história do clube será bem longe de sua "casa".

Conceitos

Cássio - BOM: Deu apenas um susto ao soltar uma bola, mas não comprometeu e esteve bem.
Alessandro - BOM: Bem na marcação, não deu mole para quem caiu pelo seu setor.
Paulo André - BOM: Discreto e eficiente.
Wallace - REGULAR: Fez bons desarmes, mas também abusou das faltas.
Fábio Santos - REGULAR: Correu e se movimentou muito e esteve atento no Eder Luís. Errou alguns passes.
Ralf - BOM: Atento o tempo inteiro, marcou com eficiência. Jogador mais regular do elenco.
Paulinho - REGULAR: Já esteve em dias melhores tecnicamente.
Danilo - REGULAR: Longe da área, foi discreto. No entanto, colaborou muito na parte defensiva.
Douglas - REGULAR: Procurou distribuir o jogo, mas não fez grande diferença. Perdeu a grande chance do jogo.
Jorge Henrique - BOM: Pouco efetivo na hora da finalização, mas bem fora da área.
(Paolo Guerreiro) - REGULAR: Pouco apareceu, a não ser para cometer faltas.
Romarinho - BOM: A cota de gols, pelo jeito, terminou depois do histórico na Bombonera. Pecou nas finalizações novamente. Mas não dá para ignorar a boa partida que fez.
(Ramírez) - SEM CONCEITO: Pouco tempo de jogo.
Téc: Tite - BOM: Manteve o time interessado e focado no campeonato. Raça e concentração não estão faltando. Poderia ter colocado o Guerrero já no intervalo, mas ao menos não demorou muito para mexer.

Foto: Terra
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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Pedro Silas | pedro_sccp@hotmail.com

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