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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Comentário da Redação > Um "Super Clássico" que deu sono

A disputa pelo "título" do Super Clássico das Américas entre Brasil e Argentina não vale praticamente nada, a não ser para o currículo dos jogadores e do técnico. Mas o confronto desta quarta-feira (19) foi um dos jogos mais chatos que aconteceram nos últimos anos entre os dois principais rivais da América do Sul.

O Brasil com suas principais estrelas não conseguia furar o bloqueio argentino, que, pasmem, tinha Sebá Dominguéz como o xerife da zaga. Na individualidade, Lucas ainda tentava furar a defesa hermana. Nem mesmo o meia Jadson, que passa por boa fase no São Paulo, conseguia criar e a esperança na dupla Luis Fabiano e Neymar não passou do papel. A Joia não conseguia criar e tinha que voltar muito para buscar o jogo e o Fabuloso, isolado no ataque, não conseguia uma chance de finalizar.

E no primeiro ataque da Argentina, Martinez marcou um bonito gol, mais pela jogada do que pela conclusão. Mas não deu tempo nem de comemorar muito, porque Paulinho (impedido) empatou de cabeça.  Foi só no primeiro tempo.

No segundo tempo, a tônica da partida foi a mesma. A seleção trocava passes, mas sem objetividade e não ameaçava os hermanos. Mano até tentou mudar quando colocou Thiago Neves, Welligton Nem e Leandro Damião, mas nada aconteceu. A torcida impaciente começou a pedir a volta de Felipão aos 30 minutos.

Mas ao apagar das luzes no Serra Dourada, Desabato colocou a mão na bola. Pênalti, que Neymar cobrou bem, garantindo a vitória do Brasil, em um jogo sem brilho, sem rivalidade e sem graça.

Conceitos

Jefferson – REGULAR: Mostrou bom posicionamento e controle da zaga nas bolas áreas, mas no único chute que foi ao gol, não defendeu.
Lucas Marques – REGULAR: Mesmo com o jogo se concentrando pelo seu setor, se sentiu tímido com a camisa da seleção.
Dedé – BOM: Ganhou todas as dividas com Barcos. No gol da Argentina foi envolvido como toda a defesa.
Réver – BOM: Bons desarmes e antecipações quando preciso. Sem culpa no gol.
Fábio Santos – RUIM: Pouco subiu ao ataque e se limitou a dar passes para o lado.
Ralf – REGULAR: Como no Corinthians, foi um monstro na marcação, mas deixou Martinez livre para virar o jogo no gol Hermano.
Paulinho – Bom. Mostrou a presença de ataque que tem com o Corinthians, fez o gol de empate, impedido.
Jadson – RUIM: Com tantos volantes argentinos, foi anulado e nada criou. Podia ter voltado mais para buscar o jogo.
(Thiago Neves) – RUIM: Tentou dar criatividade à equipe, mas assim como Jadson, foi mal.
Lucas – BOM: Buscou furar o bloqueio hermano com jogas individuais, mas em alguns momentos poderia ter feito a tabela com Lucas Marques.
(Welligton Nem) – REGULAR: Nos 15 minutos que teve em campo, tentou produzir alguma coisa.
Neymar – REGULAR: Não provou na seleção o craque que é no Santos, mas salvou a noite com boa cobrança de pênalti.
Luis Fabiano – RUIM: Isolado no ataque, não tem mobilidade para fugir da marcação. Nas raras chances que teve, isolou a bola.
(Leandro Damião) – RUIM: Com mais movimentação do que Luis Fabiano, também não conseguiu fugir da marcação argentina.
Tec. Mano Menezes – RUIM: Com um atacante fixo, poderia ter liberado mais os laterais. Faltou ousadia nas substituições.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rodrigo Bocatti
| @digo90 | http://esportesarena.com.br

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