Foram necessários 25 minutos, ou seja, praticamente um
quarto de tempo de jogo, para o São Paulo liquidar a fatura neste
domingo, contra o Figueirense, no Morumbi, em jogo válido pela 30ª
rodada do Brasileirão: 2 a 0.
Com um ritmo muito forte, os comandados de
Ney Franco ditaram as regras do jogo desde os cinco do primeiro tempo,
depois de um início atento do adversário, que marcava bem e tocava
bastante a bola, tentando esfriar o ímpeto dos donos da casa.
As
subidas de Cortez pela esquerda foram as responsáveis pelos primeiros
lances de ataque do São Paulo. O lateral estava inspirado e, após uma
tentativa de cruzamento que saiu de seus pés e foi desviada para fora
pelo zagueiro do time catarinense, saiu o escanteio que originou o tento
de Luis Fabiano, seu 15º no campeonato.
Jadson levantou
no segundo pau, com a precisão costumeira. Aloísio, centro-avante do
adversário, estava na zaga para ajudar na marcação, vacilou, e o Usain
Bolt tricolor subiu sozinho, testou firme e abriu o placar.
Dada a
má classificação do Figueirense, lutando pra escapar da segundona, e
principalmente a ruindade de seu elenco, o São Paulo partiu pra cima sem
piedade, pressionando no campo de ataque.
Após uma bela troca de
passes, Osvaldo finalizou e Wilson espalmou para o meio da área. Luis
Fabiano pegou o rebote, tropeçou na bola, mas ainda conseguiu chutar
para nova intervenção do arqueiro. No segundo rebote do lance, Maicon
dominou, ergueu a cabeça e rolou para Douglas bater de chapa. A pelota
desviou levemente no pé do beque e entrou no cantinho.
Àquela
altura, na Vila Belmiro, o Santos derrotava o Vasco e pela primeira vez o
São Paulo entrava no tão desejado G4, fato que fez com que os jogadores
diminuissem a velocidade.
No passinho do Felipe Massa, o jogo terminou mesmo em 2 a 0.
Conceitos
Rogério Ceni – REGULAR: A bola sequer chegou ao seu gol. O certo seria ficar sem conceito, mas o editor não deixa.
Paulo Miranda – ÓTIMO: Não foi muito exigido defensivamente. No ataque
criou diversas situações, inclusive para si próprio, mostrando que não
tem mais bobo no futebol, como diria Galvão Bueno, o locutor mais amado
dos fãs de MMA.
Rhodolfo – BOM: Cautela é seu sobrenome. Às vezes até exagera. Mas foi bem, foi leal, foi legal…
Rafael Tolói – BOM: Jogou sério. Até sua feição estava séria.
Cortez – BOM: Demonstrou mais atitude no ataque. Deve estar solteiro.
Wellington – ÓTIMO: É o Mineiro mais jovem e dentuço. Joga muito.
Maicon – REGULAR: Ele é muito inconstante. Não chega a comprometer, mas
seria bom se protagonizasse menos lances de jogo de festa de final de
ano de firma.
(Cícero) – SEM CONCEITO: Entrou no fim.
Jadson – BOM: Deu mais uma assistência. Ouvi dizer que antes de ser jogador, ele era garçom.
(Casemiro) – RUIM: Jogou pouco, mas não foi bem, como sempre.
Douglas – REGULAR: Apesar do gol, ele acha que é o Lucas. Douglas, você
não é o Lucas, só está jogando no lugar dele. Faça o que sabe e fica de
boa, por favor.
Osvaldo – BOM: Abriu espaços, criou jogadas e deu o
pontapé inicial do segundo gol do jogo. Deixou outras pessoas fazerem
gol também, atitude nobre.
(Ademilson) – SEM CONCEITO: Entrou quando o faxineiro já recolhia os últimos copos do chão da arquibancada.
Luis Fabiano – BOM: Fez mais um, né, já é tradição.
Téc. Ney Franco – BOM: Manteve o time jogando como tem feito ultimamente. Se estivesse desde o início do ano, estávamos nas cabeças.
Foto: Terra
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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.
Por Thiago Jacintho
| thi.jacintho@gmail.com
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