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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Gringolaço > Um Chelsea que ainda não sabe ser grande

por Ricardo Pilat | pilatportasio@gmail.com | @ricardopilat

Um clube no meio do caminho entre a mediocridade e a grandeza. Este é o Chelsea, um novo rico do futebol mundial que serviu e serve como modelo para outros clubes europeus que almejam estar no mesmo nível daqueles que já chegaram ao topo naturalmente: ganhando títulos e arrebanhando torcedores nas últimas décadas.

Não me agrada ver um bilionário à frente de um clube, injetando dinheiro (sabe-se lá da onde), e assim colocando o time para brigar pelos principais títulos, em condições melhores até que outros grandes que não usam do mesmo recurso. Mas é inegável que o time de Roman Abramovich vem dando certo e é inspiração para Manchester City, Paris Saint-Germain, Málaga, entre outros.

O auge deste trabalho veio este ano, com o sonhado título da Champions League. Curiosamente, ele veio em um momento que ninguém esperava, com um elenco envelhecido, rachado, e comandado por um técnico interino. Jogando como faria o Araçatuba, o Chelsea foi ao Camp Nou e eliminou o temido Barcelona, antes de passar pelo Bayern na final.

Ontem, porém, os Blues perderam para o Corinthians na final do Mundial de Clubes, no jogo mais parelho entre sul-americanos e europeus desde que esse formato novo foi criado.

Acredito que existam mais méritos do Timão nessa conquista do que deméritos no time de Londres, mas há muita coisa ruim rolando pelos lados de Stamford Bridge, eliminado na atual edição da Champions League, com troca de técnico logo após os primeiros tropeços (e que técnico fraco esse tal de Rafa Benitez, capaz de deixar Oscar no banco de Moses) e com a torcida revoltada pelas últimas decisões da diretoria.

Isso posto, chego ao ponto do assunto inicial desta coluna. O que faz de um time realmente grande? Quais são os fatores para que possamos qualificar algum clube assim? Títulos? Torcida? Estrutura? História? Eu diria que é tudo isso e um pouco mais. O que certamente não conta como fator relevante para isso é a quantidade de dinheiro que ele pode investir em contratações. Isso é apenas um meio que pode gerar uma consequência futuro, mas a longo prazo.

Ontem, vimos em campo um gigante brasileiro, que sempre foi alvo de brincadeiras dos rivais por não ter tradição internacional, mas que nunca teve sua grandeza questionada por isso.

Do outro lado, um time médio da Inglaterra, que busca ser grande, está no caminho pra isso, mas ainda não é. Pode ganhar mais 3 vezes a Champions League e o Mundial nos próximos 5 anos, e ainda não será. Sua postura ainda é a de um clube médio, pois diante de um grande fica visível a sua real estatura.

Ps: Abaixo o futebol moderno!

Campeonato Espanhol > Se o Barça não for campeão, eu...

Ainda não sei como vou completar a frase, mas pensarei em alguma aposta e se alguém achar o contrário me avise. Porque tenho total certeza do título espanhol do Barcelona nesta temporada.

Ontem, um jogo que poderia ser complicado, logo virou fácil. No Camp Nou, o Atlético de Madrid, vice-líder da Liga, abriu o placar com um golaço de Falcao Garcia. Mas logo depois, o time catalão virou com Adriano e Busquets, outros belos gols. E na etapa final, veio a dobradinha de Messi, algo que aconteceu nas últimas 5 partidas em que o argentino estava em campo.

Vitória fácil de 4 a 1 e o time soma 46 pontos em 48 possíveis. Nove a mais que o Atlético e 13 na frente do Real Madrid, que ficou no 2 a 2 com o Espanyol, no Bernabeu. Alguém ainda quer apostar?

Campeonato italiano > Inter e Napoli tropeçam. Juve agradece
por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

Na 17ª rodada do Calcio a Lazio fez o seu dever de casa e venceu a Internazionale por 1 a 0, gol de Miroslav Klose. Com o triunfo, os biancocelesti chegaram a quarta colocação com 33 pontos, já os nerozurris perderam a chance de chegar perto da líder Juventus.

Diante de seus torcedores, a Lazio não se intimidou diante da rival e foi muito superior na primeira etapa, controlando a posse de bola e criando as principais chances.

Na segunda etapa os papéis se inverteram e a Inter começou a dominar as ações. Aos 22 minutos, Guarín, aproveitou a cobrança de escanteio ensaiada, cortou para o meio e bateu forte. A bola explodiu na trave.

Cinco minutos depois  Nagatomo arriscou de fora da área, Marchetti espalmou na trave e, no rebote, Palacio bateu para o gol e o goleiro italiano se recuperou colocando para escanteio.

O castigo da equipe de Milão veio aos 37 minutos. Mauri enfiou boa bola para Klose, que tocou longe do alcance de Handanovic.

Um resultado construído em 27 minutos

E a Juventus agradece. Sim, a Vecchia Signora precisou de 27 minutos para atropelar a Atalanta por 3 a 0 e aumentar a sua vantagem na tabela para sete pontos, deixando para trás também a Napoli, que perdeu para o Bologna, em casa, por 3 a 2.

Aos dois minutos, após passe de Giovinco, Vucinic invadiu a área e abriu o placar para os bianconeros. Aos 14, foi a vez de Pirlo em uma cobrança magistral de falta ampliou o marcador. Aos 27 minutos Marchisio deu números finais ao jogo em um chute de fora da área.

Os visitantes tiveram Manfredini expulso no final do primeiro tempo. Na segunda etapa o jogo esfriou e a Juve chegou a sua 13ª vitória no campeonato.

Fotos: Reprodução TV e Getty Images
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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


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