Após mais de um mês de férias, a pelota volta a rolar nas canchas do continente. Nesta terça-feira começa a fase preliminar da Copa Libertadores da América. Dezesseis equipes lutam em mata-mata pelas últimas oito vagas na fase de grupos.
Entres entre essas equipes estão os brasileiros São Paulo e Grêmio, que enfrentam Bolívar e LDU respectivamente. O time paulista recebe os bolivianos no Morumbi na partida de ida e semana que vem, literalmente, sobe a La Paz para o jogo de volta.
O duelo é traiçoeiro para o Tricolor. Não pela qualidade do adversário, que é inferior, mas pelo fato de ter de enfrentar mais de 3.600 metros de altitude ainda no começo da temporada. Se não fizer o resultado em casa, o São Paulo pode se complicar.
Os comandados de Luxemburgo também terão uma missão complicada, derrubar a tradicional LDU. Porém, o clube gaúcho faz a segunda partida em seus domínios e já está há uma semana no Equador se aclimatando para a partida. Isso pode fazer toda a diferença entre passar ou não à fase de grupos do torneio continental.
As demais partidas da primeira fase da Libertadores têm os duelos entre Olímpia (PAR) x Defensor (URU), Tigre (ARG) x Dep. Anzoatégui (VEN), Tolima (COL) x Univ. César Vallejo (PER) e León (MEX) e Deportes Iquique (Chile).
Desses confrontos, o mais interessante e equilibrado é entre Olímpia e Defensor que são duas equipes de qualidade e que poderiam estar na segunda fase do torneio se não se enfrentassem precocemente.
Para vocês, quais equipes chegarão à fase de grupos da Libertadores?
Acabou a magia de Carlos Bianchi?
El Virrey chegou no começo deste ano para ser a esperança do Boca Juniors voltar a apresentar um bom futebol e retomar os tempos de glória do começo do século. Porém, até agora o que tem se visto nas canchas é algo totalmente diferente. Até agora Bianchi dirigiu “El Xeineze” em duas partidas no torneio de Mar de Plata (Torneio de Verão da Argentina) e sofreu duas derrotas. A primeira delas para o Racing e a segunda para o River Plate.
No Superclássico do último sábado, o River Plate praticamente dominou toda a partida e o goleiro Barovero foi um espectador de luxo. Do lado boquense o que se viu foi um time apressado, fazendo ligações diretas entre a defesa e o ataque. Aquela cadência e imposição através da posse de bola são coisas do passado e, pela impressão que passou, a magia de Bianchi também. Vamos ver se eles reagem na Libertadores, competição em que o treinador é especialista.
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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.
por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo
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