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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Comentário da Redação > Se não tem qualidade, vai na raça mesmo

Após 4 anos sem estar na Copa Libertadores, o Palmeiras reestreou na competição nessa quinta-feira diante do Sporting Cristal do Peru no Pacaembu. Infelizmente, as condições do time hoje são bem diferentes das condições passadas, onde o clube jogava a competição continental com o objetivo único e exclusivamente de ser campeão. Dessa vez, a equipe busca apenas uma boa campanha para que possa ter forças extras para a segunda divisão do Brasileirão. Mas o que importava no jogo contra o time peruano era a vitória, independente da forma que ele viria. E ela veio. Foi 2 a 1 para o Palestra em um jogo onde os jogadores supriram a falta de qualidade com raça, muita raça. O jogo foi marcado pela estreia de muitos reforços e uma nova formação tática, mais defensiva, que no final acabou dando certo.

O jogo começou morno, com bola muito concentrada no meio de campo devido a falta de qualidade em ambas as equipes. Mesmo assim, era obrigação do Palmeiras sair para o jogo, afinal, querendo ou não, era uma equipe mais forte e acima de tudo jogava em casa. O primeiro a levar perigo ao gol peruano foi o volante Souza, que finalizou um lance na entrada da área e a bola passou rente a trave. Depois, Patrick Vieira e Wesley tiveram chances para abrir o placar, mas nada. Do outro lado, poucas finalizações do Sporting, que apostava sempre em ligações diretas e finalizações de fora da área.

O ideal para o Verdão seria virar o primeiro tempo pelo menos vencendo, para que não voltasse com muita pressão para a etapa final e como já sabemos a torcida palmeirense é muito exigente, e o apoio poderia virar vaias. Pois bem, a equipe fez esse gol. Wesley cobrou escanteio e o nosso "artilheiro" Henrique abriu o placar de cabeça (Chupa Barcos). Ainda antes de terminar a etapa, a equipe teve seguidamente, três chances de aumentar o placar, com Patrick Vieira, Souza e Vilson, respectivamente, mas o jogo acabou "virando" com 1 a 0 mesmo.

A segunda etapa teria que ser uma afirmação palmeirense no jogo, mas não foi isso que aconteceu. O Sporting começou melhor e conseguiu empatar de pênalti com o meia Lobatón. A equipe peruana até começou a fazer pressão, mas a virada não veio. Kleina resolveu sacar um volante e colocar o jovem centroavante Caio. Deu certo, afinal, até então a bola batia e voltava, e não havia ninguém para fazer a tão conhecida parede.

E ele foi fundamental no segundo gol do Verdão, em que, após cruzamento de Marcelo Oliveira, o Caio fez o "pivô" e rolou para Patrick Vieira soltar o canhão e colocar o Palmeiras na frente. A equipe teve mais chances de matar o jogo, mas não conseguiu. Do outro lado o Sporting também exerceu uma pressão, tentou, mas não empatou (Graças a Deus). No fim, uma vitória que poderia ter sido muito mais tranquila, mas o que importa são os três pontos.

O Palmeiras volta a campo no domingo para enfrentar o Corinthians no próprio Pacaembu. Uma vitória no "Derbi" seria maravilhoso, mas o rival é o favorito, pelo momento e pelos jogadores. Pela Libertadores, o Palmeiras volta a campo dia 28 deste mês no Paraguai para enfrentar o Libertad.

Conceitos

Fernando Prass - REGULAR: Não comprometeu, mas demonstrou insegurança em vários lances. Não confio nele.
Weldinho - BOM: Chegou com moral, tomando o lugar do tão badalado Ayrton. Jogou bem, deu bons passes e não deixou espaços pela direita.
Maurício Ramos - RUIM: Não conseguiu ganhar uma disputa de bola no jogo tanto no chão quanto nos lances aéreos.
Henrique - ÓTIMO: Começou como zagueiro e terminou como meia criador. Foi bem em ambas a posições. Mais uma vez foi fundamental no jogo marcando o primeiro gol. É o nosso artilheiro e com a saída de Barcos se tornou o único jogador que podemos chamar de "ídolo".
Marcelo Oliveira - REGULAR: Apesar do pênalti, esteve bem em campo. Sua experiência foi fudamental, principalmente para segurar a bola no final do jogo.
Vilson - BOM: Começou como volante e terminou na zaga. De qualquer forma, demonstrou ser um jogador que sabe sair para o jogo, marcar. Além de tudo, me parece ter uma boa qualidade de passe.
Márcio Araújo - REGULAR: Não esteve tão bem como nos últimos jogos. Isso se deve ao fato de ter voltado a ser um homem apenas de marcação, sem saída para o jogo.
(Caio) - BOM: Participou diretamente do segundo gol, fazendo a parede para o Patrick Vieira.
Souza - BOM: Foi um dos melhores em campo. Marcou bem, quase fez gol e levou perigo ao adversário com sua perigosa bola parada.
Wesley - BOM: Teve o papel exclusivamente de criar. Não tem tanta qualidade para isso, mas por ser veloz, conseguiu levar perigo ao adversário com bons passes. Cobrou o escanteio no primeiro gol da equipe e começou a jogada do segundo.
Patrick Vieira - BOM: As melhores jogadas sairam de seu pé. Não se assanhou por estar jogando uma Libertadores. Mostrou qualidade e fez o segundo gol da equipe. Um belo gol por sinal.
(João Denoni) - SEM CONCEITO: Entrou no fim apenas para aumentar a marcação no meio-campo.
Vinícius - REGULAR: Por ter velocidade, acaba rendendo mais quando joga como um atacante pelas pontas. No jogo desta quinta fez a função de centroavante, a mesma que exerceu na Copinha. Não deu muito certo novamente, por ser um jogador mais baixo e não ter um porte fisíco elevado. Teve sua importância no primeiro gol, pois participou da jogada que gerou o escanteio e respectivamente a entrada da bola na meta adversária.
(Ronny) - BOM: É um jogador veloz, e melhorou muito o time após entrar em campo. Criou boas jogadas que poderiam ter acabado em gol.
Téc. Gilson Kleina - REGULAR: Achei que escalou um time muito defensivo. Poderia ter tido mais ousadia. Eu entendo que a carência de bons jogadores é grande, mas poderia ter arriscado um pouco mais, começando o jogo com dois atacante em vez de um só.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.


por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com

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