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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Clinch > TUF Brasil 2: Jogo de quedas inicia recuperação do Time Minotauro na competição

Quem disse que “retranca” não ganha jogo? Essa máxima cabe bem para o futebol, mas no MMA também acontece. Vimos esse estilo de luta no 5º episódio do TUF Brasil. A equipe Minotauro, que até o momento tinha perdido suas três lutas, venceu as duas ontem. Não foram vitórias espetaculares, mas de qualquer forma foram importantes para recuperar a confiança da equipe.

A primeira luta foi entre William Patolino e Thiago Marreta. O primeiro, falastrão do time verde, tinha desvantagem na envergadura, mas escolheu uma ótima estratégia que foi aplicar quedas e assim pontuar e se manter em vantagem. Além disso, conseguiu anular o bom muay thai do adversário.

Sobre Marreta, achei ele muito “cru” como lutador de MMA. Com a envergadura que tem, ele não deveria se deixar acuar na grade, e nem ficar andando para trás o tempo inteiro. Patolino dominou o centro do octógono e muitas vezes clinchou para encurtar a distância. E no clinch geralmente levou vantagem e conseguia aplicar suas quedas. Faltou apenas mais efetividade no ground and pound para punir seu adversário. No final dos dois rounds, as quedas decidiram a vantagem de Patolino que venceu por decisão unânime.

A segunda luta foi ainda mais burocrática. Leonardo Santos, do time Minotauro, venceu Juliano Ninja por decisão unânime. O atleta do time Werdum decepcionou, e muito. Seus treinadores mesmo não pouparam críticas pois ele não seguiu a estratégia traçada.

Dizendo querer provar ter o melhor chão dos participantes, Ninja aceitou e facilitou diversas quedas para Léo, que ficava por cima, e apesar de pouco efetivo pontuava pelas posições de superioridade. A luta foi muito feita, e como várias vezes gritavam nos córners, parecia luta de submission. O árbitro Mário Yamazaki voltou a luta em pé algumas vezes, mas logo em seguida Ninja já tentava algum chute e era presa fácil para ser derrubado. No final Leonardo, atleta que é super campeão de jiu jitsu, e já finalizou George Saint Pierre no ADCC (maior evento de submission do mundo), venceu fácil.

Sobre as confusões, prefiro não comentar. Não sei se são forçadas, mas mesmo que fossem normais, acho que dar destaque para isso visando audiência (coisa que não está acontecendo) é uma grande bobagem. Deprecia o esporte, que prima pela educação e respeito.

TUF Finale 17 > Mulheres roubam a cena

Urijah Faber finalizou Scott Jorgensen no quarto round. O homem ambulância “afinou” e foi derrotado por decisão para o jovem Kelvin Gastelum. E o brasileiro Gabriel Napão foi nocauteado pelo americano Travis Browne em uma decisão polêmica depois de uma sequência de cotoveladas que algumas pegaram na nuca.

Mas nada chegou perto de tirar o brilho da luta feminina, co-main event do TUF Finale 17, no sábado. Depois de estar em desvantagem nos dois primeiros rounds, Cat Zingano justificou seu cartel invicto nocauteando Miesha Tate após uma bela série de joelhadas. A árbitra Kim Winslow parou rápido, para alguns até cedo demais, mas acho que foi uma boa intervenção, para preservar a atleta. Agora Zingano ganhou o direito de ser treinadora do TUF e disputar o cinturão da categoria com a musa Ronda Rousey.

Fotos
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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.


por Fernando Pilat
| @fernandopilat

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