Felipão optou pela mesma formação do empate contra a Inglaterra, com Hulk fazendo o lado direito, Oscar mais centralizado e Neymar pela esquerda. A novidade foi a entrada de Marcelo pela lateral esquerda no lugar de Filipe Luís.
No começo do jogo, quase o Brasil chegou lá. O goleiro Lloris quis sair jogando com os pés, driblou Fred, mas não Neymar. O atacante tomou a bola do arqueiro, mas não quis concluir em gol, tentou fintar, mas levou um “rapa”. O árbitro deu vantagem.
A França, por sua vez, entrou em campo com três volantes em sua formação, mas quem achava que viria para se defender, se enganou, a equipe tinha qualidade para sair jogando e prova disso aconteceu aos 14, quando após cruzamento pela direita, Guilavogui perdeu a melhor chance dos europeus ao cabecear para fora.
No lado verde e amarelo, Hulk tentava jogar e colocar seus companheiros na cara do gol, mas faltou pontaria e a torcida começou aos poucos a vaiar o time.
Quando Oscar e Marcelo começaram a aparecer, surgiram as melhores chances brasileiras na primeira etapa. Aos 30, o meia do Chelsea cruzou da direita, Neymar dividiu com o zagueiro e a bola foi para linha de fundo. Aos 41, Daniel Alves levantou a bola na cabeça de Fred, que mandou para fora e três minutos depois, Marcelo chutou cruzado, mas Neymar não aproveitou chegando atrasado.
Na segunda etapa, as equipes não mexeram, mas o Brasil voltou com tudo em busca do gol. Logo no primeiro minuto, Fred tocou para Hulk e o atacante chutou para fora. No minuto seguinte, Cabaye arriscou de longe, assustando os mais de 51 mil torcedores que lotaram a Arena Grêmio. Só que depois desse ataque francês, quem dominou foi o Brasil e o gol era questão de tempo. E saiu.
Aos nove, Luiz Gustavo rouba a bola no meio (com falta), tocou pela esquerda para Fred, que cruzou para Oscar dominar e chutar para marcar o primeiro gol.
O gol deixou o Brasil mais solto e logo no minuto seguinte, quase Oscar ampliou após passe de Hulk.
Aos 14, Cabaye mais uma vez apareceu pela direita e após cruzamento, quase David Luiz marcou contra, obrigando Júlio César e pegar no susto. Daí, Felipão resolveu mexer no time. Aos sacou Oscar e Hulk para entrada de Fernando e Lucas. A torcida gaúcha reprovou a saída do camisa 11, já que havia marcado o gol e era um dos melhores da partida.
Depois veio a vez de Hernanes entrar em ação e justamente contra a França, seleção no qual ele protagonizou o momento “UFC” em cima de Benzema em 2011 e custou a sua participação na lista de Mano Menezes.
O “Profeta” precisava se redimir e não demorou. Aos 39, após uma cobrança de escanteio errada dos franceses, Paulinho avançou livre pelo meio e rolou para Lucas na direita. O meia do PSG cruzou para Neymar, que só ajeitou para o volante da Lazio chutar no canto esquerdo de Lloris e correr para o abraço.
A vitória já estava sacramentada, mas aos 46 minutos saiu o terceiro. Marcelo deu das suas arrancadas pela esquerda, cortou para o meio e na hora de driblar foi derrubado dentro da área: pênalti. Na cobrança, Lucas converteu fechando a conta e passando a régua no tabu.
O Brasil volta a campo no sábado contra o Japão, em Brasília, partida inaugural da Copa das Confederações.
Conceitos
Júlio César - BOM: Não teve trabalho no jogo, apenas na defesa em chute contra de David Luiz.
Daniel Alves - REGULAR: Apareceu pouco no ataque.
Thiago Silva - BOM: Atuação segura, parecia um zagueiro experiente. Orientou bem a zaga.
David Luiz - REGULAR: Saiu mais para o jogo, mas no começo chegou em alguns lances que poderia ter sido expulso. No segundo tempo, quase marcou contra.
Marcelo - BOM: Cresceu de produção no final da primeira etapa e fez um grande segundo tempo. Sofreu o pênalti do terceiro gol.
Luiz Gustavo - BOM: Escalado para proteger a zaga ficou perdido no começo do jogo, mas depois não comprometeu.
(Hernanes) - ÓTIMO: Entrou no final e logo na primeira bola marcou o segundo gol. Precisa arrumar um espaço para ele neste time.
Paulinho - REGULAR: Apareceu pouco no ataque, nem é aquele Paulinho que conhecemos no Corinthians.
(Dante) - SEM CONCEITO: Não suou a camisa.
Oscar - ÓTIMO: Foi um dos melhores em campo e abriu o caminho para vitória.
(Fernando) - REGULAR: Entrou para proteger a defesa e não comprometeu.
Neymar - BOM: Participou das jogadas, quase marcou e deu o passe para o gol do Hernanes.
(Bernard) - SEM CONCEITO: Não suou a camisa.
Fred - BOM: Quase não teve muitas chances no primeiro tempo. Quando apareceu, cabeceou com perigo ao gol de Lloris. Deu passe para o gol do Oscar.
(Jô) - REGULAR: Entrou para fazer o pivô, e só.
Hulk - ÓTIMO: Por mais que seja contestado, fez uma grande partida.
(Lucas) - BOM: Apareceu para o jogo, deu movimentação pelo lado direito e marcou o gol de pênalti.
Técnico: Luiz Felipe Scolari - BOM: Manteve a formação anterior, mas mexeu mal ao tirar Oscar. Com três volantes, o time demorou um pouquinho para voltar a partida.
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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.
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por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br
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