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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Dentro ou fora do Alçapão > Que fase!

A atual fase do Santos anda preocupando seus torcedores.  Tá, nem tanto, já que Felipe Anderson acaba de ser vendido para a Lazio. Brincadeiras à parte, nem a venda da eterna promessa anima o santista.

Desde o começo de 2013, o alvinegro praiano não conseguiu apresentar um bom futebol, um bom esquema tático, enfim, um bom motivo para seu torcedor almejar algo grande nesta temporada.

E o pior aconteceu: a válvula de escape, grande esperança e salvação do time nesses últimos anos foi embora. Neymar rumou à Barcelona em busca de novos objetivos. E menos críticas, porque, cá entre nós, tava um saco o Brasil inteiro no pé do moleque.

Porém, o que está acontecendo é outra coisa. Aliás, o que não está acontecendo. Com o dinheiro arrecadado da venda do craque, não se nota movimentação nos bastidores em busca de peças de reposição. Nem parece que a equipe perdeu o melhor jogador  em atividade do Brasil. Será que estão todos de férias? Digo, os que não foram demitidos.

E por falar em demissão, será que não dá pra incluir nesse “bolo” o excelentíssimo vice-presidente Odílio Rodrigues? Ou só eu acho que desde o momento que ele começou a substituir o Luis Alvaro que o clube desandou?

E já que citei o presidente eleito, com os problemas cardíacos que ele tem sofrido, ou ele aproveita essa limpa que está sendo feita no clube para colocar gente competente, ou melhor não acompanhar mais nada e zelar pela sua saúde.

Apostar em técnico pode custar caro


O Santos parece mesmo decidido em ter um técnico estrangeiro para a sequência do Campeonato Brasileiro. Após quase acertar a contratação de “El Loco” Bielsa, aceitando pagar valores exorbitantes de salário, quem ficou próximo do acerto foi Gerardo Martino, comandante do semifinalista da Libertadores da América 2013, Newell’s Old Boys.

Após uma viagem do vice-presidente Odílio Rodrigues à Argentina, o Alvinegro praiano deixou as conversas avançadas para o técnico argentino chegar à Vila Belmiro após o término da competição continental.

Mesmo após bons trabalhos, levando a seleção paraguaia à final da Copa América de 2011 e a atual campanha na Libertadores, é um risco enorme apostar no argentino para essa retomada no Brasileirão.

Isso porque após a saída de Neymar, a pressão por bons – e rápidos – resultados será enorme. E sabemos que, no Brasil, a impaciência dos torcedores sempre tem um culpado: justamente o técnico. Acredito, então, que um mau e compreensivo início no Peixe pode custar caro a Gerardo Martino. E ao clube também.

Até gostaria de ver um técnico estrangeiro dirigindo um time de ponta do futebol brasileiro, mas esse não é o momento. Pelo menos, não para o Santos, que está passando por uma total reformulação e que não tem tempo hábil para apostas. Principalmente, no comando da equipe.

O nome ideal está no mercado e tenho certeza que não pensaria duas vezes em voltar para a Baixada: Dorival Júnior. O treinador já passou pelo clube em 2010, época em que o Santos encantava com um futebol  ofensivo, e teve seu trabalho interrompido apenas pelo desentendimento com Neymar.
A hora de voltar é agora. Voltar e reformular o time, como fez naquele ano glorioso. Quem sabe, assim, a equipe não volta a apresentar o futebol encantador e reconquistar a confiança do seu torcedor.


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* A coluna Dentro ou Fora do Alçapão fala do Santos Futebol Clube. Jogue onde jogar és o Leão do Mar.


por Dhiego Vicario
| dhiegovicario@hotmail.com

Um comentário:

  1. SERIA MUITO BOM O RETORNO DO DORIVAL JR, MAS NÃO ACREDITO QUE ELE SE SUJEITARIA A RETORNAR COM ESSA DIRETORIA NO CAMANDO.
    ENTRETANTO EU AINDA GOSTARIA DE VER AQUEL QUE FOI O TÉCNICO DO MOGI MIRIM NAS FINAIS DO PAULISTÃO, ACHO QUE ELE SE ENCAICHARIA PERFEITAMENTE NESSE NOSSO TIME...

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