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sexta-feira, 7 de junho de 2013

O Cara da Semana > Alex: apenas mais um

Alguns já devem estar cansados de me ver escrever que “futebol não tem idade”, Nessas eternas discussões de “jogador X que jogava nos anos 60 não jogaria hoje por causa disso, disso, e disso”. Não vou entrar no mérito dessa questão especifica (hoje), mas cada vez que vejo jogadores já veteranos atuando tanto aqui no Brasil e em outros países e fazendo GRANDE diferença, acho no mínimo curioso.

Alex conseguiu fama e respeito no Brasil no final da década de 90 e início dos anos 2000, quando se tornou ídolo de grandes equipes nacionais como Palmeiras e Cruzeiro. Atuações brilhantes, golaços e muitos títulos marcaram sua passagem por estes clubes. Na Europa, até teve uma boa passagem pelo Parma, mas em uma espécie de “exílio”, foi para a Turquia, onde se tornou uma espécie de Deus local.

Apesar de sempre ter sido um jogador acima da média, em seu “auge” a tal “média” era um tanto quanto mais elevada. Muitos o dizem “injustiçado” na seleção, mas para quem tinha de brigar por vaga contra Rivaldo, Ronaldinho, Djalminha, Juninho e etc, conseguiu boas chances de jogar. Pode não tê-las “aproveitado” bem, mas participou bem das Copas América de 99 e 2004.

Agora ele voltou ao seu time do coração. Cruzeiro e Palmeiras tentaram repatriá-lo antes, mas ele preferiu esperar e resolveu voltar para onde sempre quis. O time de sua cidade natal e que o apresentou ao futebol. E ao contrário de outros veteranos da atualidade, ele joga em um time que não tem a mesma expressão que os do eixo Sudeste / Rio Grande do Sul e não tem um sistema de jogo em que os companheiros jogam por e para ele. Não. Alex vem carregando o Coritiba desde sua volta e após o incontestável título Paranaense colocou o time pela primeira vez desde 2003, quando os pontos corridos começaram no Brasileirão, no primeiro lugar da competição.

Alguém provavelmente dirá: “o que isso tem a ver com o debate futebol do passado x futebol do presente”. Bom, é simples: esse mesmo Alex, vulgo “Cabeção”, que temos o deleite de ver jogar atualmente e que marcou seu gol numero 400 na carreira contra o Fluminense, mantém exatamente o mesmo nível de futebol que apresentava em sua época. E na sua época, ele era “apenas” mais um entre tantos. Isso não o  rebaixa, mas pense nisso. Só um pouco.

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* A coluna O Cara da Semana fala dos personagens do esporte que tiverem seu momento de glória, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.


por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

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