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domingo, 18 de agosto de 2013

Comentário da Redação > Tem que rir pra não chorar

Jadson correu, bateu e... Felipe defendeu (Foto: Gazeta Press)

Continua a sina do São Paulo no Brasileiro. Mais uma vez o time não conseguiu a vitória no campeonato e, apesar de ter jogado bem, a ansiedade e medo de errar fizeram com que a equipe como um todo fosse menos ousada em momentos em que podia decidir e que alguns jogadores em especial desperdiçassem chances capitais, né, Jadson, seu pipoqueiro do car@#&#?

O primeiro tempo foi morno, com os dois times mais se estudando do que se agredindo. O Flamengo, como um time típico do retranqueiro e pau mandado do Ricardo Teixeira, Mano Menezes, mais esperando o São Paulo ir pra cima para tentar aproveitar brechas no contra-ataque, e o São Paulo, por precisar ganhar, era mais proativo nas ações de ataque, tanto é que chegou a abrir o placar, mas o gol foi anulado corretamente, já que o Boi Bandido parece estar querendo mudar de esporte e desviou a bola com a mão pela segunda vez em uma semana.

Na volta do intervalo o Tricolor voltou bem melhor e foi a partir de então que o jogo ficou mais atrativo, principalmente depois das substituições de Osvaldo e Aloísio por Lucas Evangelista e Ademilson respectivamente, que entraram animados e incomodaram bastante a defesa carioca. Já o Flamengo continuou na mesma toada: esperava o São Paulo atacar para tentar explorar os espaços deixados. Até conseguiu algumas vezes, mas o passe final falhou em todas elas e o placar seguiu, portanto, inalterado.
Os cinco minutos finais foram cinematográficos. Maicon substituiu Fabrício e deu mais criatividade ao meio campo e ataque são-paulinos. Aos 43, em uma bela trama pela direita, cruzamento na área e Lucas Evangelista, que aparecia para cabecear, foi empurrado sutilmente por Luiz Alberto.

Pênalti. No final. Do jogo. Pênalti pro São Paulo no final do jogo. Se o gol saísse, dificilmente o Flamengo conseguiria o empate. Acho que foi isso que assustou a fera, o camisa 10, o “craque”.

Jadson pegou a bola com confiança para a cobrança e inclusive eu confesso que até gostei, já que o Rogério tinha errado contra a Portuguesa. Apesar de passada uma semana daquele jogo para o de hoje, o filme foi o mesmo: batida ridícula na bola, fraca e quase no meio. Felipe acertou o canto e defendeu tranquilamente.

Depois disso, Jadson ainda teve outra chance, cara a cara com o goleirão rubro-negro e recuou a bola.
Olha, quando não é a zica atuando, é a “incompetência” de alguns. Sem mais por hoje.

Conceitos

Rogério Ceni – REGULAR: Não foi exigido nenhuma vez. Fez boas reposições.
Douglas – REGULAR: Hoje dou o braço a torcer: diante do contexto, ele foi até bem. Marcou com segurança (tudo bem que o Flamengo não ameaçou muito) e teve mais iniciativa no ataque.
Rafael Toloi – BOM: Jogou sério e não deixou que o Rogério trabalhasse. Só tem uma coisa: precisa parar de achar que sabe fazer lançamento.
Rodrigo Caio – BOM: Mesmo nível do Toloi.
Reinaldo – REGULAR: Marcou com eficiência, como é de costume, e subiu mais ao ataque. Precisa somente ser mais confiante e cruzar as bolas quando as chances aparecem.
Wellington – ÓTIMO: No primeiro tempo deixou a marcação um pouco frouxa, mas no segundo, lembrou aquele Wellington que conhecemos. Marcou bem, fez boas antecipações, ajudou a armar jogadas de ataque, sendo que em uma delas ele próprio quase fez um golaço. Depois de tal lance, inclusive, o time contaminou-se pela vibração do volante e melhorou muito.
Fabrício – BOM: Melhorou no jogo à medida que Wellington passou a marcar melhor. Não comprometeu e fez bem sua função.
(Maicon) – SEM CONCEITO: Entrou no fim e até participou bem, mas foi pouco tempo.
Ganso – RUIM: Ficou um pouco preso na marcação e não conseguiu desenvolver o futebol que mostrou em outras partidas não ter esquecido.
Jadson – PÉSSIMO: Errou muitos passes, se movimentou pouco e não ofereceu alternativas aos volantes, nem criou jogadas para os atacantes. Perdeu um pênalti e, logo depois, uma ótima chance na cara do gol. Pipocou forte.
Osvaldo – PÉSSIMO: Não fez nada. Atuação ridícula.
(Ademilson) – ÓTIMO: Melhor do time. Entrou e incendiou a partida. Correu muito, driblou, criou jogadas, deu bons passes. Apesar de ter protagonizado um lance meio bizarro, chutando a bola na lua, dentro da atual situação, não tem porque massacrá-lo por isso.
Aloísio – RUIM: É voluntarioso, eu sei. Mas também é muito afobado. Isso mais tem atrapalhado do que ajudado.
(Lucas Evangelista) – BOM: Deu mais movimentação ao time, mas parece não ter posição em campo. Ele é um atleta ofensivo, entretanto sempre aparece recuado, marcando, como um volante. Não sei se isso é orientação do técnico ou se ele o faz naturalmente. Sofreu o pênalti.
Téc. Paulo Autuori – BOM: Colocou em campo o time que todos imaginamos o ideal. Não tem culpa se alguns tremem em horas decisivas.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.



Por Thiago Jacintho | thi.jacintho@gmail.com

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