A primeira coisa que me intrigou neste confronto, foi a presença da Thomaz Bellucci. O paulista e melhor brasileiro no ranking da ATP estava sofrendo com lesões e assim resolveu se poupar de grandes torneios de simples, para se focar na Davis. Mesmo assim, Thomaz chegou a competição ser estar 100%. Sofreu com a falta de ritmo de jogo e assim foi dominando em seus dois jogos no confronto, perdendo as partidas. A pergunta que fica é: ele claramente não estava bem, por que foi então? Eu entendo o fato de ele ser o melhor brasileiro no ranking, mas isso não é desculpa. Devia ter ficado em casa se tratando. Para piorar, arranjou uma lesão no ombro e não deve voltar mais as quadra nesse ano.
Já Rogerinho, que sempre demonstrou um ótimo físico, me surpreendeu. Não pelas derrotas e sim pela entrega que NÃO DEU em seus jogos. Ele que sempre usa sua velocidade como um trunfo, não foi uma sombra do que é. O brasileiro costuma se dar melhor no saibro, mas isso não é desculpa. Rogerinho foi eliminado por Nadal na segunda rodada do US Open, ou seja, tempo pra se preparar não faltou. Assim como Bellucci, perdeu seus dois jogos no confronto.
Nem tudo foi péssimo. Como de costume, nossas duplas sempre salvam a seleção em momentos difíceis. Dessa vez não foi diferente. Bruno Soares e Marcelo Melo entraram em quadra no sábado com o resultado já adverso para o Brasil, mas fizeram sua parte e dominaram os alemães. Deram sobrevivência ao país no torneio, mas no dia seguinte Bellucci perdeu, decretando assim, vitória da Alemanha no confronto e a conquista de uma vaga no grupo mundial.
Para o Brasil, sobrou o resto. Nosso país terá que voltar à chave sul-americana. Se vencer, ganha uma nova chance de disputar a repescagem contra algum país eliminado da Davis na primeira fase.
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* A coluna Raquetada é o espaço dos aces, paralelas, voleios, deixadinhas e opinião sobre o que de melhor rola no tênis pelo mundo.
por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com
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