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quinta-feira, 20 de março de 2014

Comentário da Redação > Deus está nos detalhes, exorcismo e milagres

Nos bancos acadêmicos tive o prazer de ter aulas com o conhecido e reconhecido jornalista Cláudio Tognolli. O mesmo me ensinou que para ter um bom texto deveria seguir o seguinte mantra: “Deus está nos detalhes”. Nada de escrever “elegantemente vestido” ou “fortemente armado”. Detalhe tudo para enriquecer seu trabalho. Parece que o Flamengo faltou a essa aula.

O primeiro detalhe foi a expulsão de Amaral contra o León. E agora detalhes nos dois jogos contra o Bolívar: no Maracanã falhas da Wallace e João Paulo resultaram em gols adversários. Em La Paz, o escorregão de Samir praticamente sepulta as chances do Rubro-Negro na Libertadores.

A ideia era tocar a bola, gastar o relógio, e só atacar na boa. Tudo isso foi por água abaixo na falha de Samir que resultou em pênalti convertido por Arce, 1 a 0 pro Bolivar.

O time sentiu o gol e os 3660 metros de altitude. Jayme inventou um inoperante Carlos Eduardo. O time parecia empacado. Samir e André Santos tentaram fazer com que o Bolívar marcasse mais um gol, com tantas falhas, mas foram impedidos por um bom Felipe.

No segundo tempo o time até melhorou com a entrada de Paulinho. Este teve a melhor chance do Flamengo no jogo, mas finalizou em cima do goleiro. Mesmo com a pressão, a imagem que ficou foi a de que o Bolívar tinha total controle da situação e este é o fato mais preocupante. O Bolívar teria dificuldades em impor seu jogo contra o glorioso América.

Para não repetir o vexame de 2012 o time vai precisar exorcizar um velho fantasma: o Emelec. Em Guayaquil. Em um caldeirão.

É bom os rubro-negros começarem a rezar. A lista de pedidos é grande: Elano de volta, faltas próximas à área, Everton em um dia de Everton, Muralha descobrir que joga o que pensa que joga e o Flamengo achar que está no Maracanã.  Espero que São Judas esteja de bom humor.

E é bom começar a acreditar em milagres...

Conceitos

Felipe – YASHIN: Estava inspirado, hein? Só não pegou o pênalti, pois estávamos na altitude.
L. Moura – REGULAR: Abaixo do habitual. Errou alguns passes e por vezes deu espaço para o Bolívar.
Wallace – EU VOLTEI?: Agora pra ficar? Parecia o Wallace que conhecemos. Na maioria das jogadas foi seguro.
Samir – SOCHI 2014: Perdemos um talento na patinação nas últimas Olimpíadas de inverno. Quem sabe não escorregará em 2018? Tem crédito.
André Santos – PULMÃO DE FUMANTE: Para pular Carnaval não falta fôlego. 3 minutos e já estava arriado. Péssimo. Parecia aquele tio barrigudo em pelada de família.
(Alecsandro) – SEM CONCEITO: “Pelo amor de Deus! Entra no lugar do André Santos. Faz qualquer coisa que vai ser melhor que ele”.
Amaral – CEGO EM TIROTEIO: Perdido.
Muralha – REGULAR: Não foi tão medíocre quanto a maioria.
Gabriel – WHEY PROTEIN: Tá precisando, hein? Fraquinho, fraquinho. Porém melhor que o Carlos Eduardo. E isso não é um elogio.
(Paulinho) – BOM: Boa partida. Foi a melhor opção de ataque do Fla no segundo tempo. Era pra ter saído jogando.
C. Eduardo – SEI LÁ: Tenho nem ânimo de falar algo.
(Mugni) – GATO POR LEBRE: Tem até certa intimidade com a bola. Quase fez um golaço, mas a impressão que passa é a de um investimento ruim. Pouco participativo.
Everton – REGULAR: Não foi a sombra dos últimos jogos e acabou como lateral esquerdo.
Hernane – TOM HANKS: Isolado. Nem a bola quis sua companhia.
Téc. Jayme de Almeida – PARDAL: Inventou Carlos Eduardo, quando deveria fortalecer o meio campo. Demorou a colocar Alecsandro e não arrumou o time quando pôde.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

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