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sexta-feira, 21 de março de 2014

Histórias da Semana > Um gesto para a eternidade.

Alguém em sã consciência consegue imaginar como seriam as comemorações e entregas de taças em títulos, sem que o troféu fosse erguido? Aquela demonstração de orgulho maior pelo escudo em seu peito, pelo mais alto grau da honra.

A honra de estar acima de todos, no apogeu da glória, que mesmo efêmera, não pode ser explicada com palavras, apenas sentida. Os segundos que precedem o ato parecem dias, remetendo a uma eclosão de momentos, recordações, trajetórias coletivas e principalmente individuais no responsável por erguer o prêmio acima de tudo.

E pensar que essa mistura de sensações começou quando um homem, um líder, um ídolo, ergueu uma certa Jules Rimet apenas para que os fotógrafos que estavam mais longe avistassem o troféu. Um gesto simples, mas que transcendeu continentes e hoje é visto como a única maneira de se receber um troféu com dignidade.

Não apenas corações cruz-maltinos e tricolores, mas de todo amante do futebol brasileiro estão de luto hoje. Mais que um simples homem, se foi um capitão. O primeiro dos nossos capitães. Talvez por isso, não é pouco chamá-lo de o maior de todos.

Com o grande respeito e reverência que Mauro, Carlos Alberto Torres, Dunga e Cafu merecem, mas o gesto que todos imortalizaram começou graças a Bellini. Sua estátua (que na verdade não é sua, mas pelo gesto dela recebeu seu nome) está na porta do Maracanã. Um lugar digno. Justo.

E que enquanto ela estiver lá e enquanto os capitães ao redor do mundo continuarem a imitar seu gesto imortal, que seu nome seja lembrado pela eternidade.

Muito obrigado, Bellini. Por seus serviços prestados ao futebol e pelo seu gesto imortal. Vá com Deus.
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* A coluna Histórias da Semana fala dos momentos do esporte que ficaram marcados, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.

por Helder Rivas | @HelderRM

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