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quinta-feira, 27 de março de 2014

Comentário da Redação > Difícil admitir, mas pipocamos

Penapolense fez a festa no Morumbi (Foto: Terra)

É, amigos, aquele velho fantasma que nos assombrava antes de 2005 voltou da pior maneira possível. Mais uma vez, quando imaginávamos que o time tinha dado uma liga, o milho explode e a pipoca pula. Mais uma vez deixamos de ter uma postura decisiva em uma fase mata-mata, diante de uma equipe bem inferior tecnicamente.

Alguns podem argumentar que o Penapolense jogou direitinho, que a retranca funcionou, que esse time também deu trabalho no ano passado que o São Paulo só ganhou por sorte, que é o segundo ano consecutivo que eles chegam no mata-mata. Enfim, podem argumentar o que for e até questionar o que se pode considerar uma pipocada, mas do jeito que o São Paulo vinha, com a pompa que adquiriu nas rodadas finais do Paulistinha, principalmente depois da vitória sobre o Corinthians, o que aconteceu nesta quarta-feira no Morumbi foi um ótimo exemplo de time que treme na hora H.

E o pior é que logo nos dez primeiros minutos de jogo o roteiro já estava escrito: São Paulo indo pra cima naquele jeitão dele de “resolvo quando eu quiser” e o Penapolense todo recuado, só esperando o contra-ataque para resolver – o que, aliás, era o esperado que fizessem mesmo. Mesmo com todas as evidências de que não teria como penetrar na defesa dos caras pelo meio e que a jogada aérea, pelo menos com a bola rolando, não é o ponto forte do São Paulo, o time não mudou o jeito de jogar em nenhum momento.

Daí, inevitavelmente você pensa que devemos chutar de longe. Foi o que aconteceu. Em apenas uma oportunidade. E o goleiro quase rebateu a bola. Porra... era óbvio que uma das alternativas era descer o sapato de longe. Mas não... Outra possibilidade seria colocar mais um zagueiro, transformar os laterais em alas e de fato atacar pelos lados. Mas não...

Rodrigo Caio lamenta pênalti perdido (Foto: Terra)
Ainda tinha uma terceira opção, que era sacar o Ganso, que não jogou porra nenhuma e ainda demonstrou o velho medo de chutar novamente, colocar o Pabón no meio e por o Ademílson no ataque junto com Luis Fabiano e Osvaldo. Mas não... pra piorar, quando substituiu alguém, este foi Pabón, um dos jogadores que ajudaram – e muito – para esse time se encaixar ao longo do campeonato.

Faltou tudo e mais um pouco e aquele que tinha o principal poder de mudar o quadro, não o fez, demonstrando uma teimosia excessiva que há tempos não se via. Colocou tudo a perder.

Nos pênaltis, enfim, demos mais azar do que qualquer coisa. O juizão ainda tentou ajudar, voltando o primeiro pênalti do Ganso, mas não deu certo – o que é justo, inclusive.

O que mais me deixa desapontado é ver, de novo, que não dá pra se empolgar muito com alguns caras e que o time, com eles em campo, não vai funcionar nem com reza braba.

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Fez uma ótima defesa ao longo do jogo e quase pegou dois pênaltis.
Douglas – REGULAR: Começou fazendo merda adoidado, mas depois melhorou. No segundo tempo foi um dos mais voluntariosos em campo.
Antônio Carlos – REGULAR: Jogou sério e não comprometeu.
Rodrigo Caio – REGULAR: Também jogou sério. No segundo tempo até saiu de trás para ajudar no ataque. Errou o pênalti, infelizmente. Não que tenha batido muito mal, mas também não bateu bem.
Álvaro Pereira – RUIM: Apareceu muito pouco no ataque. As jogadas por lá fizeram falta.
Wellington – ALÔ, CATAR, CHINA, MOLDÁVIA: Na primeira falta do desgraçado, já levou amarelo. No resto, afobado, perdendo bolas bobas e nulidade total no ataque. Precisa ser vendido o quanto antes.
Maicon – RUIM: Parecia não ter função em campo. Não foi muito efetivo na defesa e muito menos no ataque.
PH Ganso – IBSON: Medroso, omisso, sem assertividade. Foi certamente a pior partida dele com a camisa do São Paulo. Errou o pênalti e deu sorte que o juiz mandou voltar, senão teríamos perdido até antes.
Osvaldo – BOM: Um dos poucos em campo que tentou e de fato criou algo de qualidade. Bateu o pênalti muito bem.
Luis Fabiano – RUIM: Pouco acionado ao longo do jogo, faltou-lhe aquela raça que vinha demonstrando, faltou sair um pouco da área para tentar algo diferente.
Pabón – PÉSSIMO: Não jogou absolutamente nada.
Ademílson – BOM: Sua entrada melhorou o time, porém, ele é só o Ademílson. Se fosse um pouco menos afobado, teria feito o gol da classificação no fim do jogo, mas tudo bem.
Téc. Muricy Ramalho – PÉSSIMO: Teimoso demais. Viu que o negócio não tava funcionando e não mudou o jeito de jogar. Foi até soberbo, de certa forma. Insistiu até o fim com o Ganso, que tava atravancando totalmente o time e não tava fazendo nada de útil. Acho que tal atitude foi decisiva para o resultado final.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.


Por Thiago Jacintho | thi.jacintho@gmail.com | jogodeequipe.blogspot.com.br

3 comentários:

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  2. Mais uma vez o são paulo vacilou acho que faltou garra e dribles e claro chutes a gol.

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