Gringolaço > Addio Milan

Quando escrevi o post no dia 16 de dezembro do ano passado fazendo um prognóstico sobre as oitavas de finais da Champions, fui ousado e um pouco louco em falar que o Atlético de Madrid passaria pelo Milan, que no momento o time espanhol era o “grande” da parada e os italianos estavam mal das pernas.

Na época do palpite, era fácil prever isso, já que os colchoneros estavam na briga pelo título espanhol (atualmente continuam) e o Milan estava com aquela situação se o Massimiliano Allegri cairia ou não no comando rossonero - que de fato caiu, entrou o Seedorf e o time continua no meio da tabela. Modéstia à parte tenho que reconhecer: acertei tal palpite, mas não achava que seria tão fácil assim e sinceramente, nunca vi um Milan tão limitado como este.

O gol do hispano-brasileiro Diego Costa à la “Daniel San” logo aos três minutos desanimou o time italiano que chegou até a equilibrar o jogo, mas pouco chegou a produzir. Quando assustou Courtois, Kaká empatou e chegou a 30 gols na história Liga – péssima hora para comemorar tal marca.

Arda Turán contou com uma ajudinha de Rami para colocar os colchoneros em vantagem e Raúl García quase fez outro gol antológico no Calderón.

O Milan não era o tradicional Milan. Deixava espaços e o Atlético deitava e rolava nos contragolpes. Precisava virar o jogo para avançar de forma milagrosa, mas Raúl García e Diego Costa resolveram dar uma passagem de volta a Milão.

Depois de 17 anos o Atlético de Madrid volta a disputar as quartas de finais de Champions League, já o Milan cai pelo segundo ano seguido nas oitavas e o pior: desde 2010 um clube italiano não fatura a competição. Quer algo ainda pior torcedor rossonero? As chances de disputa para próxima edição são mínimas. E a última vez que os italianos ficaram fora da principal competição de clubes da Europa foi na temporada 2008-09. Que fase, Milan!

Bayern de Munique 1 x 1 Arsenal – Não venceu e nem perdeu, apenas segurou a vantagem

O Bayern de Munique apenas administrou. Jogou com o regulamento debaixo do braço e apenas empatou com o Arsenal por 1 a 1 na Alianz Arena. Pelo quarto ano seguido os comandados de Arsène Wenger são eliminados nas oitavas de finais e pela segunda vez consecutiva pelo Bayern.

O time de Pep Guardiola não repetiu as atuações magníficas das últimas semanas, mas ainda assim o empate só não se transformou em vitória por detalhes. Teve maior controle com a bola, mas não traduziu em gols como nos jogos da Bundesliga.

Gols só no segundo tempo e um para cada lado. Schwesinteiger apareceu como elemento surpresa e abriu o placar aos dez da segunda etapa. No lance seguinte, o “apito amigo” ajudou o Arsenal ao não marcar falta de Podolski em Lahm e gol do ex-atacante do Bayern. Ainda no final, Thomas Müller desperdiçou um pênalti, defendido por Fabianski.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.

por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br