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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Clinch > A farsa caiu e o Pac-Man voltou!

Ainda que tarde, a justiça foi feita, meus amigos. Há dois anos atrás acontecia em Las Vegas um dos maiores roubos da história do Boxe. Na ocasião, inexplicavelmente, Tim Bradley venceu Manny Pacquiao por decisão dividida sendo que a única coisa que fez na luta foi dar jabs na guarda do Pac-Man. Assim, para mim, ele se tornou nada mais nada menos do que uma farsa. Pode ter algum talento, mas não para ser campeão. Depois disso ele fez defesas de títulos e novamente venceu com polêmica, como foi contra Juan Manuel Marquez. Mas uma hora a mascara de Bradley cairia, e nada melhor do que ser contra o próprio Pacquiao.

A tão esperada revanche rolou na madrugada do último sábado, e para quem não estava na balada enchendo a cara e depois pegando o carro por aí, pôde acompanhar uma das lutas mais aguardadas do ano. Apesar de estar acontecendo no país de Bradley, a grande maioria do público presente no MGM Grand estava na torcida pela justiça, pela vitória de Pacquiao, e o Pac-Man fez por merecer. Se a primeira vez a vitória dele já havia sido incontestável, dessa vez não tinha como dar merda, a não ser que a arbitragem estivesse dormindo ou estivesse sob efeito de drogas pesadas (as mesmas que o Ricardo Pilat andou usando antes de falar que o Manchester passaria pelo Bayern na última quarta).

O filipino nem precisava de guarda levantada de tão rápidas que estavam suas esquivas. O seus golpes eram contundentes, frustravam Bradley que tentava, tentava, tentava e nada. Parece que Pacquiao se reinventou depois das suas duas derrotas. Hoje ele é outro lutador. Ele tinha deixado de ser agressivo como era antes, lutava pra vencer por pontos, e agora voltou a ser agressivo, lutar pelo nocaute. O domínio na noite deste sábado foi muito grande, e ele mostrou que de fato é infinitamente melhor que Bradley, que na minha concepção, venceu apenas dois rounds dos 12.

Com a vitória, o filipino reconquistou o cinturão dos meio-médios da OMB e agora o mundo espera pelo confronto mais aguardado do atualidade entre Pacquiao e Floyd Mayweather. Bob Arum (Dana White do Boxe), faça acontecer!

UFC > Minota, chegou a sua hora!


Ex-campeão peso pesado do Pride e do UFC. O único a conseguir essa façanha. Uma verdadeira lenda do MMA, digno para ser lembrado eternamente pelos amantes da luta. Um mestre no jiu-jitsu, pai de grandes lutadores. Rodrigo Minotauro, sua hora chegou. Não tem mais o que provar para ninguém. Tudo isso que descrevi acima, te faz enorme, mas infelizmente tudo tem um fim.

O grande erro de muitos lutadores foi não saberem a hora de parar, como foi por exemplo com Mirco Cro-Cop e Tito Ortiz, que passaram vergonha até a última luta da carreira desnecessariamente. Eu espero que Minotauro não passe por isso. Não precisa. Na sexta-feira, a lenda enfrentou o duro Roy Nelson e foi atropelado pelo gordinho, sofrendo alguns knockdonws até finalmente ir à lona. Fato é que Rodrigo parecia estar muito mal preparado para o combate, e com falta de ritmo devido ao tempo que estava parado (quase um ano).

Nelson, ao contrário do brasileiro, entrou na lua com sede de vitória. O resultado foi exatamente o reflexo de como estavam os lutadores. Roy com fome de nocaute e Minotauro monótono. O golpe do americano que derrubou de vez o brasileiro foi um gancho espetacular, a sua especialidade, no 1º round.

Agora, o gordinho aguarda o futuro adversário. Já Minotauro deve encerrar a carreira em uma “luta de showbol” (expressão criada por Ricardo Pilat) contra o também ex-lutador em atividade, Frank Mir. O combate seria uma trilogia.

TUF Brasil 3 > E o Oscar de melhor ator de 2014 vai para... Wanderlei Silva e Chael Sonnen

Além de lutadores, Wanderlei Silva e Chael Sonnen andam frequentando a gloriosa escola de atores de Wolf Maia, e estão se saindo muito bem por sinal, vide o episódio escroto do TUF Brasil em que os dois lamentavelmente sairam na mão. Na verdade esse negócio está mais do que armado e já está sujando a imagem do esporte, que não gosta de ser comparado a nenhum tipo de violência. Mas fato é que ambos os lutadores estão fazendo um papel feio, que está fazendo Dana White feliz pela audiência.

Como vocês podem perceber sou totalmente contra esses tipos de atitude. Que os dois não se gostem, beleza, mas não precisam forçar tanto como estão forçando. Que resolvam as divergências no dia da luta, mas que não façam esse "papel" feio que estão fazendo.

Pra quem ainda não viu isso, se liga:



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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.


por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com

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