TJ entrou muito confiante, aceitou lutar em pé, especialidade do brasileiro, durante os 5 rounds. Fora ter ficado de guarda baixa na maior parte do combate. Parece que ele mapeou todas as armas de Barão, e logo no primeiro round ele conseguiu um knockdown e por pouco não encerrou a luta. Mas, apesar de não ser o golpe derradeiro, essa queda deixou o brasileiro desnorteado e sem confiança. Os outros 4 rounds de luta foram sparring para o americano. Barão não parecia o dono da maior sequência invicta entre os lutadores do UFC, e se tornou inofensivo durante todo o combate.
No final das contas, o atropelo foi encerrado com um nocaute, mais do que merecido, no quinto round. Foi uma vingança e tanto do companheiro de treinos de Urijah Faber (batido duas vezes pelo brasileiro). Para Barão, resta treinar mais e voltar ainda mais forte para retomar o cinturão. E ao Dillashaw, os humildes elogios pela atuação primorosa em Vegas.
Mais dois atropelos
Os outros dois combates principais do evento foram monólogos. Primeiro o ótimo Robbie Lawler bateu três rounds em Jake Ellenberger conseguindo o nocaute no terceiro. Lawler está em uma forma estupenda e merece, com certeza, uma revanche contra Johnny Hendricks. Até porque a luta entre os dois teve resultado controverso.
O co-main event reuniu Daniel Cormier e Dan Henderson. No choque de gerações, DC não tomou conhecimento do veterano. Deu até dó de ver um grande lutador ser tão humilhado. Parecia adulto batendo em criança (sendo que na verdade o mais velho era o Hendo). A cena mais chocante foi quando Cormier levantou Henderson para uma queda e jogou como se fosse um monte de lixo no tablado, e ainda lhe passou uma rasteira na sequência. Olha, a atuação do invicto DC é de encher os fãs de vontade de assistir uma luta dele contra Jon Jones. E ele já desafiou. Antes, terá de esperar a revanche do campeão contra o sueco Gustafsson.
TUF Brasil: definidos os finalistas
OSS!
Nenhum comentário:
Postar um comentário