Mudou!

O Redação do Esporte mudou de hospedagem! Acesse nosso conteúdo atualizado em: www.redacaoesporte.com.br

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mondo Verde > Guerra Fria por um jogador comum

"O Palmeiras tinha até o final de maio para fazer a negociação acontecer, estava muito próximo do final, muito, muito próximo. O problema é que um time entra na negociação de forma absolutamente antiética. Kardec era jogador do Palmeiras sob contrato e com a negociação em curso entra um time fazendo uma proposta que o staff do jogador achou por bem aceitar" – Paulo Nobre, presidente do Palmeiras.

"Time grande briga pela permanência de seus atletas. O São Paulo obteve informações e do pai do atleta, aberto a propostas, que a negociação com o Palmeiras se desenvolvia há meses e não se chegava a um denominador comum. O choro é livre” – Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo.

Amigos do Redação,  não poderia de deixar passar em branco essa picuinha envolvendo os mandatários das duas agremiações citadas e um jogador comum, porém bom: Alan Kardec.

Como grande parte dos leitores e pessoas próximas sabem, torço para o Palmeiras, mas quando o meu time vira assunto, faço de tudo para deixar a paixão de lado e analisar da forma mais fria e objetiva possível, e neste caso, a diretoria alviverde pisou feio na bola. Foi um erro, que não poderia acontecer e esse modelo de gestão pode ser bom para atletas que estão em fim de carreira ou para aqueles cabeças de bagre, mas não para quem vinha sendo "ídolo" como foi o Kardec, afinal, ele jogava quase todos os jogos, não se machucava, fazia gols, saía da área para marcar e era uma peça fundamental no esquema do Kleina.

Enfim, ressuscitamos um atleta, ele foi muito bem, até com chances de ir para a Seleção e damos de bandeja para o rival. É um atacante comum, mas é ‘bão’ de bola e essa atitude só faz o Verdão, clube centenário, se apequenar cada dia mais.

Enfim, vida que segue, deixando o desabafo de lado, as declarações dos presidentes palmeirenses foram bem infelizes. Historicamente, a relação entre os dois clubes não é das melhores desde a II Guerra Mundial quando o São Paulo teria tentado tomar o terreno onde até hoje está o estádio palmeirense, mas deixando também a história de lado, Nobre só quis jogar para a torcida toda a cagada que foi feita. Foi pura mesquinharia. Utilizando um termo chulo: foi pura ‘cabacisse’ dele.

Estava tudo fechado, porque raios, tirar míseros 20 mil na negociação? Ia fazer falta esse montante nas despesas do clube? Se não tirasse esses 20 mil, cortaria a luz ou a água do clube? Outra coisa: reconheço toda a história do Brunoro no clube e o sucesso com a Parmalat, mas pra que mantê-lo se não pode contar com a palavra dele? 

Até hoje vinha aprovando a atual gestão do Paulo Nobre. Não vou dizer que reprovo 100%, pois Mustafá e o tal do Tirone fizeram coisas piores, mas esse modelo de contrato por produtividade não vai vingar. Pode ser legal, pode ser uma tendência no futuro, mas clube de futebol não é bolsa de valores. Isso vai custar e muito em uma possível reeleição ou na indicação de um candidato de sua chapa.

Agora, quanto ao Sr. Carlos Miguel Aidar, este perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Começou muito mal a sua gestão. Que saudades do Juvenal Juvêncio, que era folclórico, porém ponderado nas suas declarações. Primeiro discriminou Itaquera, depois falou que contrataria um jogador que tivesse todos os dentes na boca, fosse alfabetizado e bonito, é advogado da CBF e está ao lado da entidade no caso Portuguesa, e para encerrar chamou o time da grandeza do Palmeiras de pequeno.

Com o futebol rodeado de cabeças fracas e violento, ele não tem ideia que um tipo de declaração dessas pode ocasionar uma briga entre torcidas. Imagino no primeiro Choque-Rei após esse episódio, como será. A frase do Grande Marcos diz tudo: “No dia do clássico, os presidentes vão chegar aqui com seguranças e ficar em seus camarotes, e a torcida vai se matar na rua”.

Para encerrar, Nobre parece um filhinho de papai que não sabe lidar com a frustração, entrou de gaiato no navio e está entrando pelo cano. No momento tenta equilibrar as finanças (por enquanto é louvável), mas sua administração não passa de um jogo de Banco Imobiliário ou Monopoly. Já Aidar parece esquecido de seus cabelos brancos, como se tivesse picado pelo senso de humor e pela sua fanfarronice de seu opositor, Marco Aurélio Cunha. Nenhum dos dois à altura das grandezas de Palmeiras e São Paulo. A Guerra Fria está declarada e fim de papo.


PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ! Curta a página oficial do torcedor palmeirense no Facebook: www.facebook.com/palmeirasminhavidavoce10
__________________________________________

 * A coluna Mondo Verde comenta as últimas notícias e acontecimentos da Sociedade Esportiva Palmeiras. O Palestra!


por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário