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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Copa Libertadores > Como time pequeno, São Paulo traz empate do México

* Com atuação burocrática e apática, Tricolor toma sufoco e garante um ponto, chegando a 10 no grupo.

Diante de uma torcida que fez barulho do início ao fim e de um Monterrey voluntarioso, o São Paulo empatou sem gols no estádio Tecnologico, na noite desta quarta-feira, pela fase de grupos da Taça Libertadores. E se o técnico Ricardo Gomes queria ver um time vibrante e rápido em campo, teve de se contentar com uma equipe com dificuldades de escapar da marcação adversária. Prejudicado por atuações abaixo do esperado da maioria dos jogadores, o Tricolor ao menos conseguiu resistir à pressão do time mexicano, que no segundo tempo, principalmente nos minutos finais, fez uma verdadeira blitz na área são-paulina.

Apesar das circunstâncias da partida, o resultado não era o esperado pelo time do Morumbi, que está há três partidas sem vencer - duas pelo Campeonato Paulista e uma pela Libertadores - e agora vai decidir a liderança do Grupo 2 no dia 21 de abril, no Morumbi, contra o Once Caldas, da Colômbia. O Tricolor chegou a dez pontos e continua na liderança. Que pode ser provisória.

Primeiro tempo equilibrado no estádio Tecnologico

O brasileiro Val Baiano, que durante a semana esperava entrar no segundo tempo e dançar o "Rebolation" caso balançasse as redes, foi a surpresa do técnico Victor Vucetich no Monterrey, formando dupla de ataque com Sérgio Santana. Já o São Paulo entrou em campo com Jorge Wagner no meio-campo e Cicinho na lateral direita. O objetivo de Ricardo Gomes era dar mais velocidade ao time.

O melhor lance são-paulino foi aos 23 minutos, quando Hernanes cruzou pela direita, e Washington, de primeira, finalizou. Orozco fez uma grande defesa no canto esquerdo. Após um começo promissor, o São Paulo começou a ser neutralizado pela marcação do Monterrey. O camisa 1 precisou mesmo mostrar serviço aos 41, quando Paredes levantou a bola para Santana cabecear sozinho. O capitão espalmou e salvou o time.

Pressão mexicana na etapa final

Ricardo Gomes havia falado durante a semana que queria casa cheia para que o São Paulo tivesse mais vibração em campo, mesmo que a torcida fosse contra. O Tecnologico, com capacidade para 32 mil pessoas, estava lotado, mas não tinha clima de "caldeirão". Apesar disso, o Tricolor teve de passar os últimos 45 minutos praticamente segurando a pressão adversária.

Hernanes, que não rendendo nada, saiu para a entrada de Xandão. Com três zagueiros em campo, Gomes acabou chamando o adversário para cima. Nos minutos finais, o Monterrey encurralou o São Paulo, nitidamente conformado com o empate, em seu campo de defesa. Entre todo o sufoco, o lance mais inacreditável aconteceu aos 47. Arellano recebeu um belo passe na área, mas Miranda salvou o Tricolor. Na sequência, Ayoví carimbou o travessão. Após um bate-rebate, com a zaga são-paulina tentando a todo custo tirar a bola da área, o árbitro marcou impedimento do ataque do Monterrey. Sorte tricolor em noite de 0 a 0.

Ficha Técnica
MONTERREY 0 x 0 SÃO PAULO
Orozco, Perez (Medina), Morales, Basanta e Paredes; Zavala, Ayoví, Martínez e Cardozo, Val Baiano (Carreño) e Sergio Santana (Arellano) Rogério Ceni, Cicinho (Jean), Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Hernanes (Xandão), Rodrigo Souto, Cleber Santana e Jorge Wagner; Dagoberto (Fernandinho) e Washington
Técnico: Victor Vucetich Técnico: Ricardo Gomes
Cartões amarelos: Ayovi (Monterrey); Junior Cesar e Miranda (São Paulo)
Estádio: Tecnologico, em Monterrey (México) Data: 31/03/2010 Árbitro: Saúl Laverni (ARG) Auxiliares: Gustavo Esquivel e Roberto Reta (ARG)


Comentário da Redação

A culpa é do gramado que é duro?

Brincadeira! Após ver mais uma partida nojenta do São Paulo “Europeu”, fui obrigado a ouvir o Ricardo Gomes, ainda em campo, dizer na entrevista que a culpa da pressão exercida pelo Monterrey foi o gramado que era duro demais e deixava a bola “viva”. Ah me poupe francês...

A culpa dessa tamanha pressão foi sua, ao colocar um terceiro zagueiro em campo e chamando os mexicanos para cima. Aliás, tem muito mais coisa dentro dessa equipe que é culpa sua. Para começar, atitude reflete a liderança. Cadê a vontade desse time?

Péssimo taticamente, como você quer um time com velocidade e me escala Hernanes, Cléber Santana e Jorge Wagner no meio, sem contar o Washington na frente? Só pode ser piada, e de mau gosto.

Voltando ao jogo de ontem, foi um primeiro tempo razoável e um segundo péssimo, daqueles que dá até vergonha de dizer que é meu time jogando. Só posso dizer duas coisas: está cada vez mais difícil assistir jogo do São Paulo, e a croissant do Ricardo Gomes tá assando...

Conceitos

Rogério Ceni – ÓTIMO – Por três oportunidades salvou o tricolor e garantiu o “ótimo” resultado.
Cicinho – BOM – Vinha jogando bem, fazendo a melhor partida desde quando voltou. Mas sentiu uma lesão muscular. Ainda foi obrigado a ouvir o RG dizer que ele estava certo.
(Jean) – SEM CONCEITO – Não vi tocar na bola.
Alex Silva – ÓTIMO – O melhor em campo, muita raça e disposição. Poderíamos ter mais uns 5 com a vontade dele na equipe.
Miranda – BOM – Jogou com seriedade. Foi o zagueiro firme e seguro que costumamos ver.
Junior César – ÓTIMO – Lembrou seus bons tempos no Fluminense. Partida perfeita na marcação e boa presença na frente.
Rodrigo Souto – BOM – Sempre seguro e discreto. Ao meu ver é o único titular absoluto nesse meio-de-campo.
Cléber Santana – PÉSSIMO – Precisa aparecer para o jogo, prende demais a bola e é lento.
Hernanes – PÉSSIMO – Sonolento, apático e desinteressado.
(Xandão) – SEM CONCEITO – Pouco tempo em campo.
Jorge Wagner – REGULAR – Fez um bom primeiro tempo, com a bola passando bastante pelos seus pés. Mas sumiu na segunda etapa.
Dagoberto – REGULAR – Não fez uma boa partida. Tentou chamar o jogo, se movimentou, mas não conseguiu se livrar dos mexicanos.
(Fernandinho) – REGULAR – Na minha opinião ainda precisa mostrar serviço. Parece um Hernanes do ataque. Fez duas boas jogadas e ficou o resto do jogo escondido na ponta esquerda.
Washington – REGULAR – Teve uma ótima chance que o goleiro mexicano salvou, e só.
Ricardo Gomes – PÉSSIMO – A culpa não é dele, é do gramado que estava duro demais. Retranqueiro e medroso, não tem competência para dirigir uma equipe grande. Covarde, a entrada do terceiro zagueiro quase custou a derrota.


Direto da Redação












Redator: Marco Miranda
marco_mirand@yahoo.com.br
Siga-me no Twitter: @marcopmiranda

Um comentário:

  1. foi vergonhoso mesmo tirar o Hernanes para colocar um zagueiro, a sorte do Ricardo é que o SPFC não tomou gol naquele bombardeio do final

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